Ao vivo - Hiffen/The Ghost
HIFFEN/THE GHOST
15.10.05 - Coliseu Micaelense, Ponta Delgada
Finalmente chegou a noite tão esperada por muitos. Sábado, dia 15 de Outubro, actuaram no Coliseu Micaelense os Hiffen no âmbito do lançamento do seu primeiro álbum - “Crashing”.
Como é sabido, o concerto estava agendado para as 22h00, com entrada livre. Contudo, e para não fugir à regra, os ponteiros do relógio marcavam as 23h00 e ainda não se ouvia nada... Temos, portanto, a primeira nota negativa da noite. Durante esse longo compasso de espera, fãs e curiosos dirigiam-se à banca de merchandising onde podiam comprar o debutante CD dos Hiffen e respectivas T-Shirts da banda. Conversa puxa conversa e continuava-se sem sinal dos Hiffen. Por volta das 23h15, ouve-se então uns primeiros sons ambiente provenientes do recinto… Tinha chegado a hora! Altura de apagar o cigarro, dar o último gole… Mas para espanto de todos, não eram os Hiffen, mas sim os The Ghost Band, uma experiente banda de covers convidada pela Câmara Municipal de Ponta Delgada para servir como banda de abertura para este espectáculo. Nesta altura o recinto até que estava “semi-composto”, passe a expressão. Mas logo cedo desnudou-se quando o público se apercebeu que, apesar de talentosos, não eram mais do que uma banda de covers: Bob Marley, Beatles, etc... Ora, não foi propriamente a banda mais indicada para se trazer perante o público que se fazia sentir... Enfim, temos a segunda nota negativa da noite.
Cigarro puxa cigarro e os ponteiros do relógio já marcavam as 00h15. As horas a passar e a tensão a aumentava. O público, em geral, estava a ficar aborrecido e irritado com a situação, pois tinham ido ao Coliseu ver os Hiffen e não uma outra banda qualquer. Esse contratempo ultrapassou por completo os Hiffen que não pensavam, nem de perto nem de longe, que a prestação da banda convidada se fosse alongar como se verificou. Em conversa particular para o Metalicidio.com, Renato Medeiros (guitarrista de Hiffen), considerou toda esta situação uma enorme falta de respeito pela banda e pelo público presente.
Por volta da 00h20 os Hiffen sobem, finalmente, ao palco. Apresentados por Emanuel Costa, animador da Rádio Atlântida, abrem o seu concerto com o tema "Blind Toughts". No geral, o som estava bom – primeira nota positiva da noite. Há que fazer somente um reparo para as guitarras que soavam um pouco estridentes. Após a prestação dos The Ghost, e dada a hora, o calor humano no recinto era cada vez menor. No intervalo de cada tema, o apresentador entrava em palco e fazia o seu dever, porém, essa opção tornou-se um pouco cansativa para quem estava a assistir, havendo assim quebras na actuação - o que não favorecia de todo a interactividade entre a banda e o público. Terceiro e último ponto negativo da noite.
O concerto prossegue com "Join of An Angel" - tema cantado em português -, "Para Além do Imaginário", "Empty Sea", o sonante "Look Upon The Rainbow", "Storm of Rain" e "The Never Endless Roads". Para fechar o concerto, Emanuel Costa enumera uma longa lista de agradecimentos e, em especial, para Paulo Melo (produtor), Luís H. Bettencourt (co-produtor), Paulo Bettencourt (guitarrista dos Morbid Death) e André Frias (fotógrafo) que são convidados a subir ao palco. Paulo Melo e Luís H. Bettencourt participaram como segundas vozes no tema final do concerto - "Soul Never Ends". Uma balada que retratou da melhor maneira a amizade que se fazia sentir em palco.
Rui Melo
15.10.05 - Coliseu Micaelense, Ponta Delgada
Finalmente chegou a noite tão esperada por muitos. Sábado, dia 15 de Outubro, actuaram no Coliseu Micaelense os Hiffen no âmbito do lançamento do seu primeiro álbum - “Crashing”.
Como é sabido, o concerto estava agendado para as 22h00, com entrada livre. Contudo, e para não fugir à regra, os ponteiros do relógio marcavam as 23h00 e ainda não se ouvia nada... Temos, portanto, a primeira nota negativa da noite. Durante esse longo compasso de espera, fãs e curiosos dirigiam-se à banca de merchandising onde podiam comprar o debutante CD dos Hiffen e respectivas T-Shirts da banda. Conversa puxa conversa e continuava-se sem sinal dos Hiffen. Por volta das 23h15, ouve-se então uns primeiros sons ambiente provenientes do recinto… Tinha chegado a hora! Altura de apagar o cigarro, dar o último gole… Mas para espanto de todos, não eram os Hiffen, mas sim os The Ghost Band, uma experiente banda de covers convidada pela Câmara Municipal de Ponta Delgada para servir como banda de abertura para este espectáculo. Nesta altura o recinto até que estava “semi-composto”, passe a expressão. Mas logo cedo desnudou-se quando o público se apercebeu que, apesar de talentosos, não eram mais do que uma banda de covers: Bob Marley, Beatles, etc... Ora, não foi propriamente a banda mais indicada para se trazer perante o público que se fazia sentir... Enfim, temos a segunda nota negativa da noite.
Cigarro puxa cigarro e os ponteiros do relógio já marcavam as 00h15. As horas a passar e a tensão a aumentava. O público, em geral, estava a ficar aborrecido e irritado com a situação, pois tinham ido ao Coliseu ver os Hiffen e não uma outra banda qualquer. Esse contratempo ultrapassou por completo os Hiffen que não pensavam, nem de perto nem de longe, que a prestação da banda convidada se fosse alongar como se verificou. Em conversa particular para o Metalicidio.com, Renato Medeiros (guitarrista de Hiffen), considerou toda esta situação uma enorme falta de respeito pela banda e pelo público presente.
Por volta da 00h20 os Hiffen sobem, finalmente, ao palco. Apresentados por Emanuel Costa, animador da Rádio Atlântida, abrem o seu concerto com o tema "Blind Toughts". No geral, o som estava bom – primeira nota positiva da noite. Há que fazer somente um reparo para as guitarras que soavam um pouco estridentes. Após a prestação dos The Ghost, e dada a hora, o calor humano no recinto era cada vez menor. No intervalo de cada tema, o apresentador entrava em palco e fazia o seu dever, porém, essa opção tornou-se um pouco cansativa para quem estava a assistir, havendo assim quebras na actuação - o que não favorecia de todo a interactividade entre a banda e o público. Terceiro e último ponto negativo da noite.
O concerto prossegue com "Join of An Angel" - tema cantado em português -, "Para Além do Imaginário", "Empty Sea", o sonante "Look Upon The Rainbow", "Storm of Rain" e "The Never Endless Roads". Para fechar o concerto, Emanuel Costa enumera uma longa lista de agradecimentos e, em especial, para Paulo Melo (produtor), Luís H. Bettencourt (co-produtor), Paulo Bettencourt (guitarrista dos Morbid Death) e André Frias (fotógrafo) que são convidados a subir ao palco. Paulo Melo e Luís H. Bettencourt participaram como segundas vozes no tema final do concerto - "Soul Never Ends". Uma balada que retratou da melhor maneira a amizade que se fazia sentir em palco.
Rui Melo