HANGOVER: entrevista com Honório Aguiar
EM BUSCA DE UM SONHO
Tudo indica que 2004 será um ano importantíssimo na vida dos HANGOVER. Isto porque a partir de 20 de Setembro Honório Aguiar, Rui Frias, Paulo Amaral e Ricardo Costa vão juntar-se a Nuno Loureiro [produtor e guitarrista/vocalista dos PAINSTRUCK] nos Floyd Studios para a gravação do seu álbum de estreia. Uma vez que a banda já conquistou o público açoriano, a hora é a de tentar tudo para conseguir levar a sua música e a sua mensagem o mais longe possível, estando para isso prevista a mudança do colectivo para o estrangeiro. Conscientes de que se trata de um passo muito arriscado, Honório e companhia não hesitam, no entanto, em defender que esta é a única maneira de poderem um dia vir a alcançar uma carreira de músicos.
A partir de que momento começou a tornar-se mais séria a ideia dos HANGOVER fazerem uma gravação mais profissional e fora das ilhas?
Foi há cerca de um ano atrás. Nessa altura, decidimos que era isto que queríamos fazer com as nossas vidas e que a única maneira de isso poder ser possível era trabalhando mais a fundo para depois termos bom material para gravar. Optámos por fazer a gravação fora das ilhas por nos parecer a melhor opção. Parece-nos boa ideia gravar com um produtor que está habituado ao nosso tipo de som e isso não era possível cá.
Porquê só ao fim de tantos anos decidem dar esse passo?
Isso só veio a acontecer agora porque estivemos a crescer, não só como músicos mas também como pessoas. Agora os nossos temas estão mais fortes e sabemos bem o que queremos.
Como foi para os HANGOVER arranjar forma de financiar toda esta "aventura" que se aproxima?
Não foi tão difícil como isso. Fomos ter com empresas e entidades oficiais e apresentámo-lhes o nosso projecto. Devo dizer que, na sua maioria, foram bastante receptivos.
Após estudarem várias hipóteses, a vossa escolha acabou por recair sobre o Nuno Loureiro como produtor. Qual foram os parâmetros que vos levaram a escolhê-lo?
Os parâmetros foram o facto de ele produzir bandas dentro do nosso estilo (algumas delas já com uma certa notoriedade no panorama nacional, como PAINSTRUCK ou SHRAPNEL), a relação preço/qualidade que nos ofereceram e também o facto de já termos tido a oportunidade de o conhecer pessoalmente e nos termos dado bastante bem.
Quanto tempo estarão em estúdio?
Apontamos para cerca de um mês, mas não podemos ter a certeza.
Como será a estrutura do álbum? Vai basear-se somente nos vossos temas mais recentes ou ainda poderemos esperar algumas surpresas?
O álbum vai ser composto por treze temas originais. Vai ter os temas que tocamos este Verão e ainda alguns que nunca foram tocados ao vivo. Para além do CD, vamos ter também uma página na net onde as coisas se completam.
A partir de que momento começou a tornar-se mais séria a ideia dos HANGOVER fazerem uma gravação mais profissional e fora das ilhas?
Foi há cerca de um ano atrás. Nessa altura, decidimos que era isto que queríamos fazer com as nossas vidas e que a única maneira de isso poder ser possível era trabalhando mais a fundo para depois termos bom material para gravar. Optámos por fazer a gravação fora das ilhas por nos parecer a melhor opção. Parece-nos boa ideia gravar com um produtor que está habituado ao nosso tipo de som e isso não era possível cá.
Porquê só ao fim de tantos anos decidem dar esse passo?
Isso só veio a acontecer agora porque estivemos a crescer, não só como músicos mas também como pessoas. Agora os nossos temas estão mais fortes e sabemos bem o que queremos.
Como foi para os HANGOVER arranjar forma de financiar toda esta "aventura" que se aproxima?
Não foi tão difícil como isso. Fomos ter com empresas e entidades oficiais e apresentámo-lhes o nosso projecto. Devo dizer que, na sua maioria, foram bastante receptivos.
Após estudarem várias hipóteses, a vossa escolha acabou por recair sobre o Nuno Loureiro como produtor. Qual foram os parâmetros que vos levaram a escolhê-lo?
Os parâmetros foram o facto de ele produzir bandas dentro do nosso estilo (algumas delas já com uma certa notoriedade no panorama nacional, como PAINSTRUCK ou SHRAPNEL), a relação preço/qualidade que nos ofereceram e também o facto de já termos tido a oportunidade de o conhecer pessoalmente e nos termos dado bastante bem.
Quanto tempo estarão em estúdio?
Apontamos para cerca de um mês, mas não podemos ter a certeza.
Como será a estrutura do álbum? Vai basear-se somente nos vossos temas mais recentes ou ainda poderemos esperar algumas surpresas?
O álbum vai ser composto por treze temas originais. Vai ter os temas que tocamos este Verão e ainda alguns que nunca foram tocados ao vivo. Para além do CD, vamos ter também uma página na net onde as coisas se completam.
Quanto à data de lançamento do vosso disco de estreia, já é possível adiantares-nos algo?
Ainda não.
Ainda não.
Como estão a planear a promoção do álbum uma vez que não têm ainda contrato assinado com nenhuma distribuidora?
Isso ainda é uma incógnita. Primeiro vamos gravar, depois mostrar o trabalho às editoras. Se nos propuserem algo vamos estudar todas as hipóteses com atenção e escolher a que nos parecer a melhor opção.
Correm rumores de que a banda está disposta, após a gravação do disco, a fixar-se no estrangeiro a fim de explorar oportunidades que nunca teriam cá. É assim?
Sim. Depois de gravado o álbum pretendemos ir para onde haja possibilidades de virmos a fazer uma carreira como músicos. Sabemos muito bem que isto não é possível (dentro da nossa área musical) em Portugal e muito menos nos Açores! É um risco grande e não existem garantias de que vamos conseguir, mas uma coisa é certa: se ficarmos por cá a duvidar é que não vai acontecer de certeza!
Quando é que o público açoriano voltará a ter o privilégio de vos ver actuar por cá?
Isso não sabemos ao certo. Não é provável que venha a acontecer nos próximos anos...
Nuno Costa
Isso ainda é uma incógnita. Primeiro vamos gravar, depois mostrar o trabalho às editoras. Se nos propuserem algo vamos estudar todas as hipóteses com atenção e escolher a que nos parecer a melhor opção.
Correm rumores de que a banda está disposta, após a gravação do disco, a fixar-se no estrangeiro a fim de explorar oportunidades que nunca teriam cá. É assim?
Sim. Depois de gravado o álbum pretendemos ir para onde haja possibilidades de virmos a fazer uma carreira como músicos. Sabemos muito bem que isto não é possível (dentro da nossa área musical) em Portugal e muito menos nos Açores! É um risco grande e não existem garantias de que vamos conseguir, mas uma coisa é certa: se ficarmos por cá a duvidar é que não vai acontecer de certeza!
Quando é que o público açoriano voltará a ter o privilégio de vos ver actuar por cá?
Isso não sabemos ao certo. Não é provável que venha a acontecer nos próximos anos...
Nuno Costa