Entrevista Izumi
LATIDOS DE [IN]CONSCIÊNCIA

Os Izumi formam-se como?
Não sei, pois fui o último a meter o bedelho. Acho que se queria fazer música e principalmente música! Nada dessas coisas que estão na moda como o Hip-Hop, Pimba, Techno e por aí fora…
Fiquei muito contente por ver a liberdade com que criam música. Um som bem ecléctico e refrescante, diga-se de passagem…
Fico contente.
Como funciona o vosso processo criativo?
Com algumas cervejocas, conversa, insistência, vontade e liberdade que temos para fazer tudo, ou quase tudo, o que nos vem à cabeça. Tentamos fazer algo de novo.
Achas que falta ousadia nos músicos de hoje?
Com certeza. Melhor dizendo, falta de colhões! É preciso passar por maus bocados e não desistir… Não ligarmos às conversas de outrem… Por exemplo, os pais, o primeiro-ministro.
Aparentemente vocês seguem um conceito baseado na cultura oriental. É assim? E já agora, de onde vem o vosso nome Izumi?
Apenas o nome vem do Japão, quanto ao resto é bem português! O nome surgiu numa variação de linguagem.
Vocês estrearam-se ao vivo logo ao lado de um monstro do metal nacional, os Moonspell! Como tem decorrido as vossas experiências ao vivo?
Nem sempre bem. As nossas “modinhas” não animam o pessoal, logo… Neste país as organizações são como são.
O público tem se mostrado receptivo ao vosso som? Fico curioso de saber até que ponto o público português está aberto a um som, diria eu, tão “esquizofrénico”…
A pergunta já é uma resposta. Alguns fazem de conta que percebem mas, no entanto, parece que olham para um palácio de ouro. Mesmo assim, existe sempre alguém que se preste ao desafio.
“Esquizofrénico” é também o teu desempenho vocal. Já ouvi gente a dizer que és o Mike Patton português!
Essa comparação é bizarra! Ele é ele e eu sou o pai natal. Talvez tenhamos ideias parecidas ou seremos do mesmo signo. Mas sou muito mais bonito que ele e mais gordo. Ele canta muito melhor que o pai natal! Já quanto ao esquizofrénico, realmente não existe uma mente sã…
Consta que vocês têm um repertório de 15 temas apesar de só terem registado 4 na vossa demo. O que podemos esperar do resto do repertório? Segue também a mesma linha exuberante dos outros?
O repertório está a mudar para melhor, para algo de mais complexo! Mais loucura, versatilidade e melhor qualidade sonora.
A gravação da demo surge no resultado da vitória num concurso de novos valores, correcto?
Incorrecto, o CD promocional foi financiado na totalidade por nós.
Como funcionou o processo de gravação? Trabalharam onde, com quem…
Gravámos em Alcains, que ainda faz parte do centro do Mundo nos estúdios I-Som do grão-mestre Hermenegildo. O processo de gravação foi… complicado.
Quem é o elemento que aparece como convidado num dos vossos temas?
É um gajo chamado José Araújo, mais conhecido por Zé, ex-membro de outra banda que, enfim…
Achei “Ruffus, The Dog” um tema muito interessante, apelativo, divertido! Creio que tem potencial para se tornar um dos vossos temas de marca. Fala-nos um pouco dele. Quem é o Ruffus?
O “Ruffus” é um tema que pessoalmente não aprecio muito. Quanto ao nome e quem ele é, não posso divulgar… Matam-me se o fizer!
E para quando o álbum?
Muito boa essa pergunta… Só poderemos gravar um se alguém fizer o convite. Isso é para…
Outros projectos em vista? Um website seria importante…
O website já se mexe nas oficinas locais. Outros projectos? Talvez gravar mais alguns dos temas novos.
Nuno Costa
Com certeza. Melhor dizendo, falta de colhões! É preciso passar por maus bocados e não desistir… Não ligarmos às conversas de outrem… Por exemplo, os pais, o primeiro-ministro.
Aparentemente vocês seguem um conceito baseado na cultura oriental. É assim? E já agora, de onde vem o vosso nome Izumi?
Apenas o nome vem do Japão, quanto ao resto é bem português! O nome surgiu numa variação de linguagem.
Vocês estrearam-se ao vivo logo ao lado de um monstro do metal nacional, os Moonspell! Como tem decorrido as vossas experiências ao vivo?
Nem sempre bem. As nossas “modinhas” não animam o pessoal, logo… Neste país as organizações são como são.
O público tem se mostrado receptivo ao vosso som? Fico curioso de saber até que ponto o público português está aberto a um som, diria eu, tão “esquizofrénico”…
A pergunta já é uma resposta. Alguns fazem de conta que percebem mas, no entanto, parece que olham para um palácio de ouro. Mesmo assim, existe sempre alguém que se preste ao desafio.
“Esquizofrénico” é também o teu desempenho vocal. Já ouvi gente a dizer que és o Mike Patton português!
Essa comparação é bizarra! Ele é ele e eu sou o pai natal. Talvez tenhamos ideias parecidas ou seremos do mesmo signo. Mas sou muito mais bonito que ele e mais gordo. Ele canta muito melhor que o pai natal! Já quanto ao esquizofrénico, realmente não existe uma mente sã…
Consta que vocês têm um repertório de 15 temas apesar de só terem registado 4 na vossa demo. O que podemos esperar do resto do repertório? Segue também a mesma linha exuberante dos outros?
O repertório está a mudar para melhor, para algo de mais complexo! Mais loucura, versatilidade e melhor qualidade sonora.
A gravação da demo surge no resultado da vitória num concurso de novos valores, correcto?
Incorrecto, o CD promocional foi financiado na totalidade por nós.
Como funcionou o processo de gravação? Trabalharam onde, com quem…
Gravámos em Alcains, que ainda faz parte do centro do Mundo nos estúdios I-Som do grão-mestre Hermenegildo. O processo de gravação foi… complicado.
Quem é o elemento que aparece como convidado num dos vossos temas?
É um gajo chamado José Araújo, mais conhecido por Zé, ex-membro de outra banda que, enfim…
Achei “Ruffus, The Dog” um tema muito interessante, apelativo, divertido! Creio que tem potencial para se tornar um dos vossos temas de marca. Fala-nos um pouco dele. Quem é o Ruffus?
O “Ruffus” é um tema que pessoalmente não aprecio muito. Quanto ao nome e quem ele é, não posso divulgar… Matam-me se o fizer!
E para quando o álbum?
Muito boa essa pergunta… Só poderemos gravar um se alguém fizer o convite. Isso é para…
Outros projectos em vista? Um website seria importante…
O website já se mexe nas oficinas locais. Outros projectos? Talvez gravar mais alguns dos temas novos.
Nuno Costa