Entrevista Mário Flores - Especial "Echoes Of A Morbid Death"
A Associação Juvenil Bit 9, presidida por Mário Flores, tem sido uma insistente e incisiva força na promoção do Heavy Metal nos Açores nos últimos anos. Festival October Loud, revista Metal Bit IX e agora “Echoes Of A Morbid Death”, são iniciativas louváveis de um núcleo de jovens composto, em grande parte, por músicos e amantes do Heavy Metal e que assim propiciam estas importantes iniciativas para a região. Para percebermos a filosofia da Associação e saber mais alguns pormenores sobre o lançamento de “Echoes Of A Morbid Death”, tivemos uma breve conversa com o líder da Associação.
Embora a Bit 9 tenha um estatuto “generalista”, continua muita focada na promoção ao Heavy Metal. Em primeiro lugar, isto parece-me dever-se à grande representatividade que o género tem nos Açores junto dos jovens… Até quando e até que ponto a Associação pretende envolver-se em projectos do género?
Como qualquer associação juvenil a essência das suas actividades reflecte o grupo de jovens que dela faz parte no momento. No caso da Bit 9, ao longo dos últimos anos tem havido um grande número de associados que pertencem a bandas ou que estão ligados à música de alguma forma. O que se pode dizer sobre a longevidade destas iniciativas é que enquanto houver sócios ligados ao Metal na Bit 9, as iniciativas ligadas a este movimento continuarão.
O facto de terem conseguido um espaço como o Teatro Micaelense para o lançamento do CD será um sinal de que os responsáveis pela cultura nos Açores estão mais sensíveis a esta vertente musical e seus músicos?
Temos visto que a sensibilidade em relação ao Metal tem vindo a crescer nos últimos tempos devido a toda a projecção que se tem dado aos eventos deste tipo. Neste caso concreto a Direcção Regional da Juventude tem estado sempre disponível para apoiar este e outro tipo de iniciativas levadas a cabo pelas associações juvenis. Penso que logo que estejamos a fazer um trabalho de qualidade, conseguimos igualmente um apoio de qualidade.
Como será organizar um espectáculo desta natureza, muito particular, como é o de colocar 11 bandas a tocar cada uma um tema?
Subirão ao palco sete das bandas que participaram no tributo e a noite será encerrada pelos próprios Morbid Death. Cada banda interpretará um tema seu para apresentação e em seguida o tema com que participaram no tributo. Estima-se uma média de tempo em palco de dez minutos para cada banda.
O CD estará disponível a um preço, eu diria, surpreendentemente simbólico. Quais são os motivos para tal decisão?
Nós conseguimos financiamento para cobrir todas as despesas da produção do CD e sendo a Bit 9 uma entidade sem fins lucrativos, a questão do preço do CD prende-se só em evitar excessos. Temos experiência de outras iniciativas em que o material oferecido depois é desprezado. O preço estabelecido permita a qualquer jovem adquirir um exemplar do CD e evita que encontremos CD’s pelo chão no fim do concerto.
Está confiante na solidariedade do público em relação a este projecto ou, por exemplo, acha que se todo ele não fosse oferecido basicamente [também as entradas para o espectáculo são livres], podia não consumar-se na prática a vaga de interesse que por ele vemos manifestada em vários sítios?
Este é um evento para jovens e se queremos chegar a todos eles há a necessidade de facilitar um pouco, especialmente nesta altura de crise que estamos a passar. Tenho que dizer que o facto das entradas serem gratuitas também se deve ao apoio do Governo Regional através da Direcção Regional da Juventude e do Teatro Micaelense. Não foi uma decisão propriamente da Bit 9.
Podem já adiantar alguma coisa em relação a novos projectos a desenvolver no futuro pela Bit 9 neste género musical? Por exemplo, um novo número da Metal Bit IX ou o documentário sobre o Heavy Metal açoriano que já havia sido falado?
No ano de 2009 vamos dar continuidade à Metal Bit IX e ao October Loud com novas parcerias e uma outra dinâmica. Estes projectos como foram bem sucedidos, temos intenção de lhes dar maior dimensão neste ano. Existem outras ideias, como a gravação de mais um CD com uma colectânea de bandas dos Açores. Existe um grupo de jovens interessados em realizar o documentário da história do Metal nos Açores durante o ano de 2009, e temos expectativas de que será mesmo lançado.
Embora a Bit 9 tenha um estatuto “generalista”, continua muita focada na promoção ao Heavy Metal. Em primeiro lugar, isto parece-me dever-se à grande representatividade que o género tem nos Açores junto dos jovens… Até quando e até que ponto a Associação pretende envolver-se em projectos do género?
Como qualquer associação juvenil a essência das suas actividades reflecte o grupo de jovens que dela faz parte no momento. No caso da Bit 9, ao longo dos últimos anos tem havido um grande número de associados que pertencem a bandas ou que estão ligados à música de alguma forma. O que se pode dizer sobre a longevidade destas iniciativas é que enquanto houver sócios ligados ao Metal na Bit 9, as iniciativas ligadas a este movimento continuarão.
O facto de terem conseguido um espaço como o Teatro Micaelense para o lançamento do CD será um sinal de que os responsáveis pela cultura nos Açores estão mais sensíveis a esta vertente musical e seus músicos?
Temos visto que a sensibilidade em relação ao Metal tem vindo a crescer nos últimos tempos devido a toda a projecção que se tem dado aos eventos deste tipo. Neste caso concreto a Direcção Regional da Juventude tem estado sempre disponível para apoiar este e outro tipo de iniciativas levadas a cabo pelas associações juvenis. Penso que logo que estejamos a fazer um trabalho de qualidade, conseguimos igualmente um apoio de qualidade.
Como será organizar um espectáculo desta natureza, muito particular, como é o de colocar 11 bandas a tocar cada uma um tema?
Subirão ao palco sete das bandas que participaram no tributo e a noite será encerrada pelos próprios Morbid Death. Cada banda interpretará um tema seu para apresentação e em seguida o tema com que participaram no tributo. Estima-se uma média de tempo em palco de dez minutos para cada banda.
O CD estará disponível a um preço, eu diria, surpreendentemente simbólico. Quais são os motivos para tal decisão?
Nós conseguimos financiamento para cobrir todas as despesas da produção do CD e sendo a Bit 9 uma entidade sem fins lucrativos, a questão do preço do CD prende-se só em evitar excessos. Temos experiência de outras iniciativas em que o material oferecido depois é desprezado. O preço estabelecido permita a qualquer jovem adquirir um exemplar do CD e evita que encontremos CD’s pelo chão no fim do concerto.
Está confiante na solidariedade do público em relação a este projecto ou, por exemplo, acha que se todo ele não fosse oferecido basicamente [também as entradas para o espectáculo são livres], podia não consumar-se na prática a vaga de interesse que por ele vemos manifestada em vários sítios?
Este é um evento para jovens e se queremos chegar a todos eles há a necessidade de facilitar um pouco, especialmente nesta altura de crise que estamos a passar. Tenho que dizer que o facto das entradas serem gratuitas também se deve ao apoio do Governo Regional através da Direcção Regional da Juventude e do Teatro Micaelense. Não foi uma decisão propriamente da Bit 9.
Podem já adiantar alguma coisa em relação a novos projectos a desenvolver no futuro pela Bit 9 neste género musical? Por exemplo, um novo número da Metal Bit IX ou o documentário sobre o Heavy Metal açoriano que já havia sido falado?
No ano de 2009 vamos dar continuidade à Metal Bit IX e ao October Loud com novas parcerias e uma outra dinâmica. Estes projectos como foram bem sucedidos, temos intenção de lhes dar maior dimensão neste ano. Existem outras ideias, como a gravação de mais um CD com uma colectânea de bandas dos Açores. Existe um grupo de jovens interessados em realizar o documentário da história do Metal nos Açores durante o ano de 2009, e temos expectativas de que será mesmo lançado.
Nuno Costa