Entrevista Neurotic
Após a honrosa presença, no passado dia 18 de Fevereiro, na abertura do concerto dos irlandeses Primordial, na Associação de Músicos de Faro, os algarvios Neurotic têm agora mais um requintado compromisso ao vivo, desta feita no dia 11 de Março, em Corroios (Almada), ao lado dos americanos Testament. Isto demonstra o estatuto que esta banda de death metal de Lagos já goza no nosso país e daí acresça o interesse pelo seu próximo trabalho. Sabendo que já decorrem as gravações do seu próximo mini-CD, a SounD(/)ZonE decidiu colocar umas breves questões a Ângelo Rodrigues (guitarrista, produtor e principal compositor), que não prevê ainda data de término para as gravações, mas afirma que este será um regresso ainda mais "death metal"!
As gravações do vosso novo mini-CD já decorrem desde Setembro, certo?
Não diria que decorrem desde Setembro, mas sim que começaram em Setembro. Aliás, finais de Agosto, para ser mais exacto. As gravações não têm sido contínuas. Desde então, tive muito tempo parado, por motivos vários, entre os quais, pouca disponibilidade e alguns concertos importantes agendados. Estamos também a tocar com dois novos músicos ao vivo, o que também me tirou muito tempo – ensaios, etc.
Que fases da gravação já estão concluídas?
Até à data, só temos as faixas de bateria gravadas. Falta, portanto, captar o resto dos instrumentos – guitarra, baixo e voz –, proceder à mistura dos mesmos e masterizar.
As gravações têm decorrido sem problemas? Está tudo a ficar conforme desejam?
Há pouco para avaliar mas, sim, o pouco que gravámos está excelente. O Marco fez um trabalho incrível na bateria.
Tu é que és o principal compositor da banda e és também quem produz os discos, certo?
Sim, exacto...
Tens alguma formação nesta área?
Não. Tenho apenas a experiência de ter produzido as anteriores demos e álbum dos Neurotic. Tudo o que sei sobre produção é fruto de muita pesquisa, muito tempo a experimentar e muita paciência...
A masterização ficará também a teu cargo?
Neste CD sei exactamente o som que quero. Se eu não conseguir antigir o que tenho em mente em relação à produção, tenho prevista a possibilidade de entregar essa tarefa a alguém mais competente.
O que podemos esperar dos novos temas dos Neurotic?
Em relação à sonoridade, podem esperar uma vertente ainda mais Death Metal do que já fizemos até agora. Continuamos a manter aquele mid-tempo característico de Neurotic, com riffs “pesadões”, mas também incluímos mais partes rápidas. Os temas são longos, com uma média de seis/sete minutos, mas existe mais dinâmica. Para quem gosta do estilo que os Neurotic têm vindo a fazer, irá gostar com certeza.
Quais os aspectos que estás a tentar melhorar neste novo material?
No último álbum talvez tenhamos pecado por incluir todos os temas que achávamos bons. Consequência disso: há temas de diversas épocas e que abordam diversas sonoridades. Ficamos assim com um álbum heterogéneo mas longo e algo “maçudo”. Acho que esse é o principal factor que melhoramos neste trabalho. Por um lado, apuramos o melhor do melhor, por outro, não dispersámos tanto a sonoridade, resultando num trabalho mais coeso.
A editora responsável pelo seu lançamento será de novo a Nebula Records e a distribuição ficará a cargo da Dark Music Productions?
Quanto a isso, ainda é muito cedo para me pronunciar... Depende das propostas que surgirem.
Já existe nome e data para o lançamento do novo trabalho dos Neurotic?
Nome já! Data, nem por isso. Ainda não tenho noção de quando iremos concluir as gravações. É uma consequência de fazer tudo sozinho e não ter prazos. Isso é bom e é mau. Por um lado, sei que obtenho o melhor trabalho possível dadas as condições, mas por outro, corre-se o risco de todo o processo se arrastar no tempo na ausência de um prazo definido. Em relação ao nome será «[In]Human». Existe um trabalho conceptual em torno do título, das letras e do artwork.
www.neuroticband.com
As gravações do vosso novo mini-CD já decorrem desde Setembro, certo?
Não diria que decorrem desde Setembro, mas sim que começaram em Setembro. Aliás, finais de Agosto, para ser mais exacto. As gravações não têm sido contínuas. Desde então, tive muito tempo parado, por motivos vários, entre os quais, pouca disponibilidade e alguns concertos importantes agendados. Estamos também a tocar com dois novos músicos ao vivo, o que também me tirou muito tempo – ensaios, etc.
Que fases da gravação já estão concluídas?
Até à data, só temos as faixas de bateria gravadas. Falta, portanto, captar o resto dos instrumentos – guitarra, baixo e voz –, proceder à mistura dos mesmos e masterizar.
As gravações têm decorrido sem problemas? Está tudo a ficar conforme desejam?
Há pouco para avaliar mas, sim, o pouco que gravámos está excelente. O Marco fez um trabalho incrível na bateria.
Tu é que és o principal compositor da banda e és também quem produz os discos, certo?
Sim, exacto...
Tens alguma formação nesta área?
Não. Tenho apenas a experiência de ter produzido as anteriores demos e álbum dos Neurotic. Tudo o que sei sobre produção é fruto de muita pesquisa, muito tempo a experimentar e muita paciência...
A masterização ficará também a teu cargo?
Neste CD sei exactamente o som que quero. Se eu não conseguir antigir o que tenho em mente em relação à produção, tenho prevista a possibilidade de entregar essa tarefa a alguém mais competente.
O que podemos esperar dos novos temas dos Neurotic?
Em relação à sonoridade, podem esperar uma vertente ainda mais Death Metal do que já fizemos até agora. Continuamos a manter aquele mid-tempo característico de Neurotic, com riffs “pesadões”, mas também incluímos mais partes rápidas. Os temas são longos, com uma média de seis/sete minutos, mas existe mais dinâmica. Para quem gosta do estilo que os Neurotic têm vindo a fazer, irá gostar com certeza.
Quais os aspectos que estás a tentar melhorar neste novo material?
No último álbum talvez tenhamos pecado por incluir todos os temas que achávamos bons. Consequência disso: há temas de diversas épocas e que abordam diversas sonoridades. Ficamos assim com um álbum heterogéneo mas longo e algo “maçudo”. Acho que esse é o principal factor que melhoramos neste trabalho. Por um lado, apuramos o melhor do melhor, por outro, não dispersámos tanto a sonoridade, resultando num trabalho mais coeso.
A editora responsável pelo seu lançamento será de novo a Nebula Records e a distribuição ficará a cargo da Dark Music Productions?
Quanto a isso, ainda é muito cedo para me pronunciar... Depende das propostas que surgirem.
Já existe nome e data para o lançamento do novo trabalho dos Neurotic?
Nome já! Data, nem por isso. Ainda não tenho noção de quando iremos concluir as gravações. É uma consequência de fazer tudo sozinho e não ter prazos. Isso é bom e é mau. Por um lado, sei que obtenho o melhor trabalho possível dadas as condições, mas por outro, corre-se o risco de todo o processo se arrastar no tempo na ausência de um prazo definido. Em relação ao nome será «[In]Human». Existe um trabalho conceptual em torno do título, das letras e do artwork.
www.neuroticband.com
Nuno Costa