Infâmias & Truanias - Sedative
Local: Livramento, S. Miguel, Açores
Data: 2002
Evento: Festa de Império
Fomos parar a uma Festa de Império para tocar com uma banda… de rock/grunge, o que já por si não é uma situação muito normal. Quanto muito o corte das carnes do gado, feito à vista desarmada, podia ter algo a ver com a violência que ali depois se presenciara. Com idades muito tenras, os Sedative davam o seu último concerto com David Melo na bateria e Paulo Santos numa das guitarras. Este último comunicou a sua decisão, inesperadamente, no final do concerto, o que me deixou realmente muito revoltado. Contudo, três dias depois já tinha novo baterista e guitarrista e decidido deixar de tocar grunge para começar a, pelo menos tentar, tocar música mais pesada como que a desafiar o David e o Paulo que nos haviam deixado para formar os Torment e seguir outra orientação musical. Contudo, recuando ao concerto no Império, pelos motivos já mencionados fizemos uma “proposta” a David: “Podemos partir-te a bateria?”. Ele não nos contradisse e, portanto, partimos para a “violência”. Eram sticks a perfurar peles e investidas que embora não deixassem o instrumento inutilizável [esta bateria chegou até Neurolag, minha actual banda] deixou-o em mau estado - os tímbalos que já não se suportavam, etc. E o mais interessante é que isso tudo aconteceu enquanto o público nos via. Claro que este não tardou a chamar-nos “drogados”!
Aliás, os Sedative eram dados a momentos “adornados” com violência. Numa outra ocasião, num concerto ao vivo nos Arrifes, em Ponta Delgada, fomos surpreendidos com um grupo de desordeiros munidos de catanas que chegaram à zona e perguntaram: “Quem foi?”. Apontaram ao técnico de som e logo se puseram a correr atrás dele. Antes disso, ainda um deles bateu, ameaçadoramente, com o objecto cortante no chão sacando algumas faíscas. Perante isso, não havia muito mais que devêssemos fazer: acabámos um tema e em cinco minutos guardámos o material e demos o fora assustados.
José Oliveira [guitarrista Neurolag]
Data: 2002
Evento: Festa de Império
Fomos parar a uma Festa de Império para tocar com uma banda… de rock/grunge, o que já por si não é uma situação muito normal. Quanto muito o corte das carnes do gado, feito à vista desarmada, podia ter algo a ver com a violência que ali depois se presenciara. Com idades muito tenras, os Sedative davam o seu último concerto com David Melo na bateria e Paulo Santos numa das guitarras. Este último comunicou a sua decisão, inesperadamente, no final do concerto, o que me deixou realmente muito revoltado. Contudo, três dias depois já tinha novo baterista e guitarrista e decidido deixar de tocar grunge para começar a, pelo menos tentar, tocar música mais pesada como que a desafiar o David e o Paulo que nos haviam deixado para formar os Torment e seguir outra orientação musical. Contudo, recuando ao concerto no Império, pelos motivos já mencionados fizemos uma “proposta” a David: “Podemos partir-te a bateria?”. Ele não nos contradisse e, portanto, partimos para a “violência”. Eram sticks a perfurar peles e investidas que embora não deixassem o instrumento inutilizável [esta bateria chegou até Neurolag, minha actual banda] deixou-o em mau estado - os tímbalos que já não se suportavam, etc. E o mais interessante é que isso tudo aconteceu enquanto o público nos via. Claro que este não tardou a chamar-nos “drogados”!
Aliás, os Sedative eram dados a momentos “adornados” com violência. Numa outra ocasião, num concerto ao vivo nos Arrifes, em Ponta Delgada, fomos surpreendidos com um grupo de desordeiros munidos de catanas que chegaram à zona e perguntaram: “Quem foi?”. Apontaram ao técnico de som e logo se puseram a correr atrás dele. Antes disso, ainda um deles bateu, ameaçadoramente, com o objecto cortante no chão sacando algumas faíscas. Perante isso, não havia muito mais que devêssemos fazer: acabámos um tema e em cinco minutos guardámos o material e demos o fora assustados.
José Oliveira [guitarrista Neurolag]