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Review

DISTANT THUNDER
“Welcome The End”
[CD – Massacre/Mastertrax]

Já muito habituados a ver reuniões de grupos e outros compostos por músicos reputados que se juntam para conceber alterosos projectos, os Distant Thunder surgem neste segundo segmento para lançar o seu primeiro trabalho via Massacre Records. “Welcome The End” é o seu título e do seu elenco constam o vocalista James Rivera [ex-Helstar, Seven Witches], o guitarrista Eric Alpern [ex-Destiny’s End] e o baixista Mike Lepond [Symphony X] como os nomes mais sonantes. A acrescentar a tudo isso está Jack Frost [ex- Savatage, actualmente nos Seven Witches] no cargo de produtor. Sem dúvida, uma equipa experiente e muito talentosa, mas nem por isso se pense perante um quadro destes temos sempre obras surpreendentes ou acima da média.

Mesmo assim, muito sólida, esta estreia representa uma boa colecção de temas de power metal com tendências americanas e ligeiro travo a tradição germânica. O desempenho do colectivo é muito competente com o natural destaque a ir para os trabalhos de guitarra de Eric Alpern e Gregg Gill, sobretudo o primeiro. Mike Lepond empresta o complemento perfeito a este preparado onde destoa talvez um pouco o desempenho vocal de James Rivera, um bocado longe do brilho a que nos acostumou, e que, para o bem ou para o mal, nos apresenta um mesclado de registos vocais bastante diverso. Tornando-se confuso, ou talvez não, não deixa de ser curiosa a maneira como Rivera consegue, principalmente na faixa “Hopeless Creator”, misturar o timbre de Andy Deris com Ozzy Osbourne e Rob Halford.

Pelo meio temos os habituais refrões apelativos, sem nunca serem tão eficientes como já vimos em outros trabalhos do género, mas no cômputo geral, algumas malhas têm poder suficiente para nos fazer recuar e querer ouvir de novo. A faixa título “I Welcome The End”, “Fire In The Skies” ou a instrumental “Distant Thunder” [curiosamente das mais interessantes pelo seu virtuosismo neoclássico, sem nunca ser demasiado exacerbado] formam algumas das gemas mais interessantes de um trabalho alicerçado num conceito apocalíptico de cavaleiros celestes em pé de guerra com robots de aspecto humano. A título de curiosidade, as duas versões que fecham o álbum, “Run With The Pack” [dos Helstar] e “Restless And Wild” [dos Accept].

[7/10] N.C.
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