Review
EISHEILIG
“Die Garten Des Herrn”
[CD – Napalm Records/Recital]
Na linhagem gótica do catálogo da Napalm surge-nos mais um novo lançamento. Os alemães Eisheilig lançam no final do ano passado mais um capítulo de rock gótico melancólico –forjado nas tendências mais recentes do género– e cantado em alemão. Apesar de muito do que aqui é dito estar provavelmente destinado a passar despercebido a muito gente, pelo menos a mim passa-me, a língua materna deste colectivo acaba por conferir um ambiente muito próprio ao disco tal como acontece com os mais reconhecidos Rammstein ou Lacrimosa que conseguiram pôr muita gente a cantarolar em alemão mesmo que o seu conteúdo lhes fosse alheio.
“Die Garten Des Herrn”
[CD – Napalm Records/Recital]
Na linhagem gótica do catálogo da Napalm surge-nos mais um novo lançamento. Os alemães Eisheilig lançam no final do ano passado mais um capítulo de rock gótico melancólico –forjado nas tendências mais recentes do género– e cantado em alemão. Apesar de muito do que aqui é dito estar provavelmente destinado a passar despercebido a muito gente, pelo menos a mim passa-me, a língua materna deste colectivo acaba por conferir um ambiente muito próprio ao disco tal como acontece com os mais reconhecidos Rammstein ou Lacrimosa que conseguiram pôr muita gente a cantarolar em alemão mesmo que o seu conteúdo lhes fosse alheio.Em relação ao disco, não se espere nada de extraordinário mas a verdade é que sabe bem passar um bocado a ouvir este “Die Garten Des Herrn”. Os ambientes aqui presentes são de uma melancolia contagiante e que nos faz querer repetir a dose. E aqui é que reside o prato forte deste trabalho pois, para além disso, a nível instrumental, a banda não faz nada de “anormal” mas consegue pôr-nos a ondular ao sabor das suas melodias. Mas não só de melodia e melancolia vive este disco que ainda consegue ter passagens mais agressivas com riffs mais preenchidos e uma ligeira costela industrial.
Na verdade, o interesse pelo disco cresce ao longo do número de audições e isso é um bom sinal. A fechar o disco, o suave instrumental “Nordtall” dá a sensação de querer resumir o ambiente que se pretendia ao longo do disco e de certa forma abriu-me a porta para mais uma viagem pelo universo dos Eisheilig. Embora, sinta que falta mais qualquer coisa para o álbum se tornar verdadeiramente interessante, não é por essa razão que devemos ignorar este trabalho.
[7/10] N.C.
