Review
NEOSPASTICS
“Plasticlove”
[CD – Napalm Records/Recital]
A primeira questão que se coloca à partida quando se ouve o som de “Plasticlove” é: como é que estes suíços vieram parar ao catálogo da Napalm Records? Desde que se conhece, a austríaca Napalm Records nunca se dedicou a outras sonoridades que não fossem obscuras ou extremas, entre as quais o gothic metal, e nunca, em nenhuma altura, se tinha visto uma banda com as características dos Neospastic a envergar a camisola da Napalm. Até porque nem há pretexto para o contracto dada a [fraca] qualidade apresentada.
Teorias à parte, o que os Neospastics fazem está muito longe de ser metal, ainda assim um pouco rock… É, acima de tudo, muito pop e electrónico. Nomes como Marilyn Manson, Orgy ou Depeche Mode ocorrem-nos à mente pelas vozes e pelas características mais electrónicas de cada um. Os Neospastics fazem por parecer uma banda excêntrica, alegre, sarcástica, nomeadamente pela sua imagem e pelos títulos dos temas [“Songs For Assholes”, “XXX President”, “Bubble-Gum Reality” ou “Alienstar”]. No entanto, a nível de profundidade, envolvência e até mesmo da "graça" a que se propõem, extrai-se pouco ou quase nada.
Senti especial atracção pela faixa “Love Beyond Your Skin” que realmente quebra a monotonia com algum deep feeling mais intimista capaz de nos embalar e hipnotizar por alguns momentos. Tudo isto sempre dentro dos limites do pop e dos ambientes electrónicos mais acessíveis. Os Neospastics constroem um álbum que até rende boas ideias mas que pouco traz para nos sentirmos realmente envolvidos e cativados. Todavia, com alguma “habituação” até admitimos que o álbum possa crescer de interesse, mas para já fica a ideia de que falta muita alma a este colectivo. A título de curiosidade e apenas isso, está a remistura de Tilo Wolf, dos Lacrimosa, no tema “Dance Another Day”.
[5/10] N.C.
“Plasticlove”
[CD – Napalm Records/Recital]
A primeira questão que se coloca à partida quando se ouve o som de “Plasticlove” é: como é que estes suíços vieram parar ao catálogo da Napalm Records? Desde que se conhece, a austríaca Napalm Records nunca se dedicou a outras sonoridades que não fossem obscuras ou extremas, entre as quais o gothic metal, e nunca, em nenhuma altura, se tinha visto uma banda com as características dos Neospastic a envergar a camisola da Napalm. Até porque nem há pretexto para o contracto dada a [fraca] qualidade apresentada.
Teorias à parte, o que os Neospastics fazem está muito longe de ser metal, ainda assim um pouco rock… É, acima de tudo, muito pop e electrónico. Nomes como Marilyn Manson, Orgy ou Depeche Mode ocorrem-nos à mente pelas vozes e pelas características mais electrónicas de cada um. Os Neospastics fazem por parecer uma banda excêntrica, alegre, sarcástica, nomeadamente pela sua imagem e pelos títulos dos temas [“Songs For Assholes”, “XXX President”, “Bubble-Gum Reality” ou “Alienstar”]. No entanto, a nível de profundidade, envolvência e até mesmo da "graça" a que se propõem, extrai-se pouco ou quase nada.
Senti especial atracção pela faixa “Love Beyond Your Skin” que realmente quebra a monotonia com algum deep feeling mais intimista capaz de nos embalar e hipnotizar por alguns momentos. Tudo isto sempre dentro dos limites do pop e dos ambientes electrónicos mais acessíveis. Os Neospastics constroem um álbum que até rende boas ideias mas que pouco traz para nos sentirmos realmente envolvidos e cativados. Todavia, com alguma “habituação” até admitimos que o álbum possa crescer de interesse, mas para já fica a ideia de que falta muita alma a este colectivo. A título de curiosidade e apenas isso, está a remistura de Tilo Wolf, dos Lacrimosa, no tema “Dance Another Day”.
[5/10] N.C.