Review
BESEECH
“Drama”
[CD – Napalm/Recital]
Para estes suecos, “Drama” poderá muito bem ser o ponto de viragem para o encontro com um público maior e mais diversificado. Apesar de terem perdido o seu mentor, o guitarrista Klas, e de terem trocado de vocalista, os Beseech conseguem com este novo trabalho apresentar-se mais coesos, soltos e com uma composição musical bastante atractiva. Por aquilo que os Beseech fizeram até à altura, podemos constatar que este é o seu álbum mais eficaz e fácil de absorver.
Oito temas de rock gótico bem conseguidos, apesar de não chegarem a possuir aquela aura que o género tinha há uns anos atrás, mas com um misto de suavidade, melancolia e peso muito bem doseado para uma banda que ainda é relativamente nova no seu espectro. Talvez pelas inevitáveis comparações que o disco nos sugere, com alusões bastante claras a Type O Negative [principalmente pela voz masculina], H.I.M. e Tiamat no seu último trabalho, este álbum caía um pouco na monotonia inicial, mas com o decorrer do tempo vamo-nos apercebendo de pormenores que tornam algumas malhas aqui contidas em momentos de grande prazer.
No plano dos momentos mais pesados sugeria “Bitch” e “Addicted” [este com um suave aroma electro/industrial] e no plano dos mais suaves e delicados “Forever Falling” e o final “Friend Emptiness”, dois temas que poderão passar despercebidos de início mas que acabam por se revelar dois pilares importantes na fluidez do trabalho. Aliás, são nestes dois temas que podemos apreciar a enorme doçura da voz de Lotta Hoglin.
Letras depressivas, vozes masculinas e femininas em alternância, pianos, guitarras acústicas e violinos muito subtis e ainda um toque electrónico a marcar presença num trabalho interessante que, apesar de não ser extraordinário, promete levar estes Beseech a um novo patamar na sua carreira.
“Drama”
[CD – Napalm/Recital]
Para estes suecos, “Drama” poderá muito bem ser o ponto de viragem para o encontro com um público maior e mais diversificado. Apesar de terem perdido o seu mentor, o guitarrista Klas, e de terem trocado de vocalista, os Beseech conseguem com este novo trabalho apresentar-se mais coesos, soltos e com uma composição musical bastante atractiva. Por aquilo que os Beseech fizeram até à altura, podemos constatar que este é o seu álbum mais eficaz e fácil de absorver.
Oito temas de rock gótico bem conseguidos, apesar de não chegarem a possuir aquela aura que o género tinha há uns anos atrás, mas com um misto de suavidade, melancolia e peso muito bem doseado para uma banda que ainda é relativamente nova no seu espectro. Talvez pelas inevitáveis comparações que o disco nos sugere, com alusões bastante claras a Type O Negative [principalmente pela voz masculina], H.I.M. e Tiamat no seu último trabalho, este álbum caía um pouco na monotonia inicial, mas com o decorrer do tempo vamo-nos apercebendo de pormenores que tornam algumas malhas aqui contidas em momentos de grande prazer.
No plano dos momentos mais pesados sugeria “Bitch” e “Addicted” [este com um suave aroma electro/industrial] e no plano dos mais suaves e delicados “Forever Falling” e o final “Friend Emptiness”, dois temas que poderão passar despercebidos de início mas que acabam por se revelar dois pilares importantes na fluidez do trabalho. Aliás, são nestes dois temas que podemos apreciar a enorme doçura da voz de Lotta Hoglin.
Letras depressivas, vozes masculinas e femininas em alternância, pianos, guitarras acústicas e violinos muito subtis e ainda um toque electrónico a marcar presença num trabalho interessante que, apesar de não ser extraordinário, promete levar estes Beseech a um novo patamar na sua carreira.
[8/10] N.C.