Review
SERPENT OBSCENE
“Devastation”
[CD – Black Lodge/Sound Pollution/Recital]
Estes suecos bem se podem orgulhar do género que estão a explorar nos dias em que correm. Numa época e num país em que reina a corrente melódica do death metal, é de saudar aqueles que ainda ousam recuperar a força da velha guarda. O death/thrash destes Serpent Obscene bebe directamente das matrizes criativas de uns Slayer, Kreator e Possessed na sua época inicial. Ou seja, tudo soa à velha e boa tradição dos idos anos 80 e isso merece destaque e o nosso apreço.
“Devastation”
[CD – Black Lodge/Sound Pollution/Recital]
Estes suecos bem se podem orgulhar do género que estão a explorar nos dias em que correm. Numa época e num país em que reina a corrente melódica do death metal, é de saudar aqueles que ainda ousam recuperar a força da velha guarda. O death/thrash destes Serpent Obscene bebe directamente das matrizes criativas de uns Slayer, Kreator e Possessed na sua época inicial. Ou seja, tudo soa à velha e boa tradição dos idos anos 80 e isso merece destaque e o nosso apreço.A viagem dos Serpent Obscene a esta gloriosa época musical começa em 1997 quando gravam a sua primeira demo “Behold The Beginning”. Em Janeiro de 1999 gravam a sua segunda demo intitulada “Massacre”. Graças a esta, o quinteto assina contracto com a Necropolis Records para a gravação do seu primeiro álbum, homónimo, e que viria a ser gravado em apenas uma semana nos Berno Studios em Mälmo, na Suécia, e lançado no ano de 2000. Desde sempre a banda fez questão de vincar a sua abordagem extrema, directa, rápida e essencialmente retro. O seu primeiro álbum serviu para apresentar ao mundo este seu conceito antigo de agressividade e com este novo “Devastation”, a amplitude desta criação toma proporções que a sua capa e o seu próprio título tão bem ilustram - um autêntico campo de batalha em pleno fogo cruzado.
Pouco tempo resta para abrandamentos, fora uma ou outra ocasião. Especial preferência para “Torture Slave” e “Terror From The Sky”, duas faixas que, na minha opinião, resumem bem o que de melhor eles sabem fazer. Nada de novo irão encontrar neste disco mas podem contar com uma cativante e sempre bem-vinda viagem no tempo.
[6/10] N.C.
