Review
TAD MOROSE
“Modus Vivendi”
[CD - Century Media/Edel]
Uma das regras que se deve ter em conta quando se escreve sobre uma banda é a de conhecer os seus passados lançamentos para que se possa ajuizar legitimamente sobre a sua desenvoltura e o seu progresso. No entanto, vou fugir a essa regra porque, neste caso, o facto de não possuir um conhecimento mais profundo sobre uma banda não inviabiliza que eu apresente um trabalho seu ainda menos quando este é deveras requintado, surpreendente e refrescante.
Formados em 1991 pelo guitarrista Christer “Krunt” Andersson, os suecos Tad Morose gravam em Março de 1993 a sua primeira e única maqueta. Quando as coisas pareciam estar a passar despercebidas pela comunidade heavy, eis que em Agosto do mesmo ano o presidente da Black Mark Production ouve a maqueta e assina imediatamente contracto, contracto esse que resultaria três meses mais tarde na edição do seu primeiro álbum intitulado “Leaving The Past Behind” conseguindo arrancar rasgados elogios por parte da imprensa especializada.
Ao longo dos últimos dez anos este é já o sétimo item discográfico deste colectivo de onde se apontam ainda “Sender Of Thoughts” de 95, o MCD “Paradigma” de 95, “A Mended Rhyme” de 97, uma compilação intitulada “Reflections” de 2000, “Undead” de 2000 que marca a estreia da banda com o selo Century Media e, por fim, “Master Of The Dark” de 2002. Após algumas mudanças de formação a banda actualmente composta por Urban Breed na voz, Christer “Krunt” Andersson, guitarrista e único elemento original da banda, Daniel Olsson na guitarra, Anders Modd no baixo e Peter Morèn na bateria situa a sua sonoridade numa interessante combinação de Heavy/Power/Progressive Metal com raízes bem tradicionais.
O que me fez despertar para este acto, não sendo um particular apreciador de Power Metal, foi a capacidade e a vitalidade com que a banda escreve grandes canções. Após escutarmos os riffs verdadeiramente potentes do inicial “Anubis” passando pelo contagiante “No Mercy” à semi-balada “Cyberdome” e ao épico “Life In A Lonely Grave” para além da mais-valia que é ter Urban Breed a cantar, concluímos que os Tad Morose merecem bem estar entre os melhores do seu género. A partir de agora uma banda a ter debaixo de olho.
[8/10] N.C.
“Modus Vivendi”
[CD - Century Media/Edel]
Uma das regras que se deve ter em conta quando se escreve sobre uma banda é a de conhecer os seus passados lançamentos para que se possa ajuizar legitimamente sobre a sua desenvoltura e o seu progresso. No entanto, vou fugir a essa regra porque, neste caso, o facto de não possuir um conhecimento mais profundo sobre uma banda não inviabiliza que eu apresente um trabalho seu ainda menos quando este é deveras requintado, surpreendente e refrescante.
Formados em 1991 pelo guitarrista Christer “Krunt” Andersson, os suecos Tad Morose gravam em Março de 1993 a sua primeira e única maqueta. Quando as coisas pareciam estar a passar despercebidas pela comunidade heavy, eis que em Agosto do mesmo ano o presidente da Black Mark Production ouve a maqueta e assina imediatamente contracto, contracto esse que resultaria três meses mais tarde na edição do seu primeiro álbum intitulado “Leaving The Past Behind” conseguindo arrancar rasgados elogios por parte da imprensa especializada.
Ao longo dos últimos dez anos este é já o sétimo item discográfico deste colectivo de onde se apontam ainda “Sender Of Thoughts” de 95, o MCD “Paradigma” de 95, “A Mended Rhyme” de 97, uma compilação intitulada “Reflections” de 2000, “Undead” de 2000 que marca a estreia da banda com o selo Century Media e, por fim, “Master Of The Dark” de 2002. Após algumas mudanças de formação a banda actualmente composta por Urban Breed na voz, Christer “Krunt” Andersson, guitarrista e único elemento original da banda, Daniel Olsson na guitarra, Anders Modd no baixo e Peter Morèn na bateria situa a sua sonoridade numa interessante combinação de Heavy/Power/Progressive Metal com raízes bem tradicionais.
O que me fez despertar para este acto, não sendo um particular apreciador de Power Metal, foi a capacidade e a vitalidade com que a banda escreve grandes canções. Após escutarmos os riffs verdadeiramente potentes do inicial “Anubis” passando pelo contagiante “No Mercy” à semi-balada “Cyberdome” e ao épico “Life In A Lonely Grave” para além da mais-valia que é ter Urban Breed a cantar, concluímos que os Tad Morose merecem bem estar entre os melhores do seu género. A partir de agora uma banda a ter debaixo de olho.
[8/10] N.C.