Review
LIMP BIZKIT
“Results May Vary”
[CD – Interscope/Universal]
Antes de mais tenho que admitir que à medida que ia ouvindo este álbum pela primeira vez, um sentimento inconsciente e indefinido tomava conta de mim conduzindo-me à apatia absoluta. É extremamente difícil apontar num álbum tão bom como este alguns dos melhores temas, mas está comprovado que irá contemplar todos os gostos.
“Results May Vary”
[CD – Interscope/Universal]
Antes de mais tenho que admitir que à medida que ia ouvindo este álbum pela primeira vez, um sentimento inconsciente e indefinido tomava conta de mim conduzindo-me à apatia absoluta. É extremamente difícil apontar num álbum tão bom como este alguns dos melhores temas, mas está comprovado que irá contemplar todos os gostos.“Results May Vary” é composto por 16 faixas e representa uma simbiose de rap, metal e também sons mais profundos e sentimentalistas. É visível que Fred Durst nunca escreveu letras tão pessoais sem esquecer, claro, as chamadas “protest lyrics” em que exprime o seu desagrado pelas bandas que trocam o dinheiro pelo verdadeiro amor à música.
O primeiro single do álbum “Eat You Alive” é só uma pequena amostra de que com a saída de Wes Borland e entrada de Mike Smith, ex-Snot, a banda ficou a ganhar incluindo na sua música novas e mais diversificadas sonoridades… you know what I mean! As habilidades de Dj Lethal são “postas à prova” nas faixas “Creamer (All Radio Is Dead) , “Gimme The Mic”e “Lonely World” onde o scracth e os efeitos especiais comandam basicamente toda a música. “Head For The Barricade” e “Phenomenon” são temas com atitude e simplesmente fabulosos em que me vem à mente os bons velhos tempos de “Three Dollar Bill Y’all”, primeiro álbum do grupo! E é claro que não poderia deixar de referir a faixa “Behind Blue Eyes”, uma balada acompanhada apenas pela guitarra acústica e pelo timbre excepcional da voz de Fred, algo novo em Limp Bizkit. Mas tal como muitos outros fãs incondicionais deste grupo, um dos “Pais” do nu-metal, aceitei com alguma dificuldade esta nova sonoridade, ou melhor esta nova fase de Limp Bizkit, mas acredito piamente que este foi um passo dado em frente!
É assim que fica confirmado que nem tudo o que é comercial tem má qualidade, como a maior parte dos críticos o diz. Recomendo imensamente este álbum não só aos já habituais seguidores de Limp Bizkit como aos que achavam que esta banda não passava de uma wannabe e de um grupo pré- fabricado! It’s just Limp Bizkit, baby!
[9/10] J.C.
