Review
NOTHINGFACE
“Skeletons”
[CD – TVT/Universal]
Uma banda que para mim era desconhecida até há bem pouco tempo, os Nothingface, oriundos de Washington DC e existentes há já meia década. Apresentam uma sonoridade pesada e melódica em simultâneo, algo que, a meu ver, não é muito fácil de ser feito, pelo menos com a subtileza que aqui nos mostram.
“Skeletons”
[CD – TVT/Universal]
Uma banda que para mim era desconhecida até há bem pouco tempo, os Nothingface, oriundos de Washington DC e existentes há já meia década. Apresentam uma sonoridade pesada e melódica em simultâneo, algo que, a meu ver, não é muito fácil de ser feito, pelo menos com a subtileza que aqui nos mostram.Em cinco anos este é o terceiro álbum da banda; os dois primeiros intitulam-se "Pacifier" e "An Audio Guide To Everyday Atrocity". O álbum mais recente é este "Skeletons" e apresenta um bocado mais de melodia do que os anteriores. Os Nothingface optam, liricamente, por um caminho violento e crítico. Da boca de Matt Holt (vocalista) saem frases como "we all want to see you get kicked in the face" e o tradicional verso metaleiro "kill that motherfucker". O sector instrumental dos Nothingface é constituído por três senhores: Tom Maxwell (guitarrista), Bill Gaal (baixista) e Tommy Sickles (baterista). Sem desvalorizar o bom trabalho da banda, tenho que mencionar as visíveis influências dos "velhinhos" do nu-metal System Of A Down, Slipknot e Korn.
Em "Skeletons" pode ouvir-se momentos de altas e violentas explosões em faixas como "Machination" e "Big Fan At The Gallows" , mas também se pode ouvir bons momentos de melodia em faixas como "Ether" ou "Patricide". Um álbum "misto" a nível de sonoridade bem capaz de agradar a alguns gregos e troianos. Resumindo, os Nothingface são uma banda promissora caso não caiam na tentação da tão conhecida fórmula comercial que existe no nu-metal.
[8/10] R.B.
