Review
BLACK LABEL SOCIETY
“Hangover Music Vol. VI”
[CD – Spitfire Records/Edel]
O paradigma do verdadeiro guitar hero está de volta! Zakk Wylde, o jovem prodígio que iniciou a sua carreira gloriosa aos 19 anos quando foi convidado por Ozzy Osbourne a integrar o seu projecto a solo, decorria o ano de 1987, tem hoje o verdadeiro manifesto de todo o seu imaginário e talento singular nos Black Label Society, banda que formou em 1998 e que já vai no seu quinto álbum de estúdio.
“Hangover Music Vol. VI”
[CD – Spitfire Records/Edel]
O paradigma do verdadeiro guitar hero está de volta! Zakk Wylde, o jovem prodígio que iniciou a sua carreira gloriosa aos 19 anos quando foi convidado por Ozzy Osbourne a integrar o seu projecto a solo, decorria o ano de 1987, tem hoje o verdadeiro manifesto de todo o seu imaginário e talento singular nos Black Label Society, banda que formou em 1998 e que já vai no seu quinto álbum de estúdio.
Apesar de continuar a trabalhar com Ozzy Osbourne, bem como a participar em inúmeros outros projectos ou não fosse ele um dos guitarristas mais solicitados e respeitados da actualidade, é aos B.L.S. que Zakk se tem dedicado mais nos últimos tempos e após o sucesso massivo que foi “The Blessed Hellride” de 2003, Zakk traz-nos de novo mais uma colecção de temas de extremo bom gosto, requinte, repletos de intensidade, como só ele sabe fazer. Desta vez, a sua principal fonte de intensidade vem de energias mais calmas e introspectivas, ao contrário do que estamos mais habituados a ver nele. A força e o carácter inconfundível dos seus riffs dão desta vez lugar a passagens maioritariamente acústicas, acompanhadas por piano, bateria, baixo e voz.
Estes novos temas seguem bem a linha de temas como “The Blessed Hellride” ou “Dead Meadow”, se bem que ao longo da sua discografia nunca tenha hesitado em demonstrar a sua vertente mais baladesca especialmente no álbum de estreia “Pride & Glory” e em “Book Of Shadows”, daí que não seja propriamente uma novidade aquilo que nos traz neste novo álbum. O seu aroma chega a ser grungie a fazer lembrar uns Alice In Chains na fase “Jar Of Flies” ou então uns Gun’N’Roses mais calmos como na fase “Lies”. Aliás, estes são alguns dos discos que mais tempo acompanham Zakk durante as suas longas viagens de autocarro quando está em digressão e daí que se perceba de onde veio a inspiração para este novo disco.
Estes novos temas seguem bem a linha de temas como “The Blessed Hellride” ou “Dead Meadow”, se bem que ao longo da sua discografia nunca tenha hesitado em demonstrar a sua vertente mais baladesca especialmente no álbum de estreia “Pride & Glory” e em “Book Of Shadows”, daí que não seja propriamente uma novidade aquilo que nos traz neste novo álbum. O seu aroma chega a ser grungie a fazer lembrar uns Alice In Chains na fase “Jar Of Flies” ou então uns Gun’N’Roses mais calmos como na fase “Lies”. Aliás, estes são alguns dos discos que mais tempo acompanham Zakk durante as suas longas viagens de autocarro quando está em digressão e daí que se perceba de onde veio a inspiração para este novo disco.
Difícil é destacar algum tema no meio de tão fascinante conjunto de composições, tão equilibrado que torna mesmo essa tarefa deveras complicada. No entanto, temos que chamar a atenção para a versão de “A Whiter Shade Of Pale”, um clássico de 1967 dos Procol Harum, interpretado de forma impressionante por Zakk ao piano, e para o tributo ao falecido vocalista dos Alice In Chains, Layne Staley, através do sentido “Layne”. A nível de participações, e apesar de ser Zakk a compor e a executar a maior parte do material, este tem desta vez Craig Nunenmacher [ex-Crowbar] e John Tempesta [ex-Rob Zombie e Testament] na bateria, enquanto no baixo temos James LoMenzo [White Lion e Pride & Glory], John “JD” DeServio e Mike Inez [Alice In Chains].
Este é um álbum gerado num todo de intensidade, calma, suavidade, requinte e uma aura muito grande. É Zakk Wylde igual a si próprio. Condenado à sua genialidade, seja em qual dos extremos estiver...
[9/10] N.C.