Vagos Open Air 201007.08.10 - Lagoa de Calvão, Vagos
Neste segundo dia também não tivemos possibilidade de assistir ao concerto da primeira banda, neste caso dos THE FIRSTBORN. Esse facto deveu-se ao trânsito que havia para Aveiro derivado ao jogo da Supertaça entre F.C. Porto e Benfica.
Os OBLIQUE RAIN foram a primeira banda do dia a que assistimos. Tocam metal progressivo mais convencional e notou-se que tinham muitos adeptos entre o público. O vocalista Flávio Silva contou então uma história sobre um outro festival há dois anos, também em Vagos, onde as coisas pelos vistos não tinham corrido muito bem, pois tinha sido logo a seguir ao festival Caos Emergente. Flávio anunciou que o novo álbum, em fase final de preparação, será mais que uma segunda parte de October Dawn. Agradeceu à organização o convite para aquele que era “o festival de metal do ano”. Em suma, uma actuação em que foi mais o tempo em que Flávio esteve a falar com o público do que a cantar. Ficamos à espera de nova oportunidade de os ver. Soube a desilusão.
GHOST BRIGADE: a melancolia a par da agressividade. “Deliberatly” e “My Heart Is A Tomb”deram início a um concerto muito bom; muito emotivo nas partes mais calmas das músicas e mais agressivas viam-se muitas cabeleiras a abanar. “Into The Black Light” e “Lost In A Loop” antecederam o tema instrumental “22:22 – Nihil” durante o qual o vocalista saiu do palco. Para o fim, “Rails At The River”, música que abre o seu primeiro álbum, e “A Storm Inside” que curiosamente fecha o seu mais recente trabalho.
Os finlandeses AMORPHIS eram das bandas mais esperadas. “Silver Bride” e “Sky Is Mine” fizeram logo as delícias de todos os presentes. Logo de seguida Tomi anuncia “Cast Away”. Uma presença em palco extraordinária do vocalista, com seus cabelos sempre que possível a voarem. “Against Widows” foi acompanhada pelo público do início ao fim facto que fez com que Tomi dissesse que achava que ia chorar. De seguida mais dois temas do seu primeiro álbum, “Sign From The North Side” e “House Of Sleep”, em que o público voltou a mostrar que conhecia bem as músicas da banda. “Black Winter Day” foi a apoteose: mal Tomi pronunciou “Dark”, o público concluía o título. A última foi “My Kantele”. Uns senhores em palco e que deixam saudades a todos os que assistiram ao concerto.
O concerto dos KAMELOT começou com cerca de meia hora de atraso. O checksound demorou mais do que o previsto e mesmo assim o resultado final não foi o melhor. Notaram-se alguns problemas na voz de Khan que nos pareceu rouco, mas, apesar de tudo, o vocalista esteve a um bom nível, assim como os restantes músicos. Tocaram “Rule The World” e “Ghost Opera”, seguidos de um tema novo, “The Great Pandemonium”, a incluir no novo álbum da banda a editar em Setembro, “Poetry For The Poisoned”. “The Haunting”, que no álbum conta com a participação de Simone Simmons dos Epica, em Vagos contou com a ajuda de Elize Ryd, que tem acompanhado a banda na sua tour. Mais um tema novo “Hunter’s Season”, dedicado à falecida mãe de Tom. Houve ainda lugar a um solo de bateria ao que se seguiu mais um clássico, “Karma”. Em “Season’s End” foi a vez do teclista Oliver Palotai ser o centro das atenções. Despediram-se com “March Of Mephisto” e a vontade de regressar a Portugal.
Mais uma banda que iniciou o concerto com cerca de meia hora de atraso, mas desta vez enquanto se esperava até houve lugar a gargalhadas. No teste do micro o roadie dos Carcass brilhou com “Cookies are good, chocolate is better. COOKIE MONSTER!”. Os CARCASS iniciaram o concerto em grande com “Corporal Jigsore Quandary” e “Buried Dreams”. No fim destas duas músicas Jeff Walker dirigiu-se ao público pedindo desculpa pelo atraso. Muitos dos presentes representavam uma faixa etária elevada, o que significa que já acompanhavam a banda há vários anos. Temas como “No Love Lost”, “Embodiment”, “Keep On Rotting In The Free World” e “Reek Of Putrefaction”, puderam ser “vistos” e ouvidos ao vivo em Vagos, ao fim de todos estes anos. Jeff teve a honra de anunciar a presença de Ken Owen, baterista original da banda, que sofreu um derrame cerebral em 1999 e só há pouco tempo voltou a tocar bateria. Os breve momentos passados na bateria foram um dos mais emotivos de todo o festival. “Heartwork” assinou um final apoteótico.
Os OBLIQUE RAIN foram a primeira banda do dia a que assistimos. Tocam metal progressivo mais convencional e notou-se que tinham muitos adeptos entre o público. O vocalista Flávio Silva contou então uma história sobre um outro festival há dois anos, também em Vagos, onde as coisas pelos vistos não tinham corrido muito bem, pois tinha sido logo a seguir ao festival Caos Emergente. Flávio anunciou que o novo álbum, em fase final de preparação, será mais que uma segunda parte de October Dawn. Agradeceu à organização o convite para aquele que era “o festival de metal do ano”. Em suma, uma actuação em que foi mais o tempo em que Flávio esteve a falar com o público do que a cantar. Ficamos à espera de nova oportunidade de os ver. Soube a desilusão.
GHOST BRIGADE: a melancolia a par da agressividade. “Deliberatly” e “My Heart Is A Tomb”deram início a um concerto muito bom; muito emotivo nas partes mais calmas das músicas e mais agressivas viam-se muitas cabeleiras a abanar. “Into The Black Light” e “Lost In A Loop” antecederam o tema instrumental “22:22 – Nihil” durante o qual o vocalista saiu do palco. Para o fim, “Rails At The River”, música que abre o seu primeiro álbum, e “A Storm Inside” que curiosamente fecha o seu mais recente trabalho.
Os finlandeses AMORPHIS eram das bandas mais esperadas. “Silver Bride” e “Sky Is Mine” fizeram logo as delícias de todos os presentes. Logo de seguida Tomi anuncia “Cast Away”. Uma presença em palco extraordinária do vocalista, com seus cabelos sempre que possível a voarem. “Against Widows” foi acompanhada pelo público do início ao fim facto que fez com que Tomi dissesse que achava que ia chorar. De seguida mais dois temas do seu primeiro álbum, “Sign From The North Side” e “House Of Sleep”, em que o público voltou a mostrar que conhecia bem as músicas da banda. “Black Winter Day” foi a apoteose: mal Tomi pronunciou “Dark”, o público concluía o título. A última foi “My Kantele”. Uns senhores em palco e que deixam saudades a todos os que assistiram ao concerto.
O concerto dos KAMELOT começou com cerca de meia hora de atraso. O checksound demorou mais do que o previsto e mesmo assim o resultado final não foi o melhor. Notaram-se alguns problemas na voz de Khan que nos pareceu rouco, mas, apesar de tudo, o vocalista esteve a um bom nível, assim como os restantes músicos. Tocaram “Rule The World” e “Ghost Opera”, seguidos de um tema novo, “The Great Pandemonium”, a incluir no novo álbum da banda a editar em Setembro, “Poetry For The Poisoned”. “The Haunting”, que no álbum conta com a participação de Simone Simmons dos Epica, em Vagos contou com a ajuda de Elize Ryd, que tem acompanhado a banda na sua tour. Mais um tema novo “Hunter’s Season”, dedicado à falecida mãe de Tom. Houve ainda lugar a um solo de bateria ao que se seguiu mais um clássico, “Karma”. Em “Season’s End” foi a vez do teclista Oliver Palotai ser o centro das atenções. Despediram-se com “March Of Mephisto” e a vontade de regressar a Portugal.
Mais uma banda que iniciou o concerto com cerca de meia hora de atraso, mas desta vez enquanto se esperava até houve lugar a gargalhadas. No teste do micro o roadie dos Carcass brilhou com “Cookies are good, chocolate is better. COOKIE MONSTER!”. Os CARCASS iniciaram o concerto em grande com “Corporal Jigsore Quandary” e “Buried Dreams”. No fim destas duas músicas Jeff Walker dirigiu-se ao público pedindo desculpa pelo atraso. Muitos dos presentes representavam uma faixa etária elevada, o que significa que já acompanhavam a banda há vários anos. Temas como “No Love Lost”, “Embodiment”, “Keep On Rotting In The Free World” e “Reek Of Putrefaction”, puderam ser “vistos” e ouvidos ao vivo em Vagos, ao fim de todos estes anos. Jeff teve a honra de anunciar a presença de Ken Owen, baterista original da banda, que sofreu um derrame cerebral em 1999 e só há pouco tempo voltou a tocar bateria. Os breve momentos passados na bateria foram um dos mais emotivos de todo o festival. “Heartwork” assinou um final apoteótico.
Texto: Miguel Ribeiro
Fotografia: Paula Martins