TGV custa 73 milhões por ano
O Estado vai gastar, em média, por ano, 73 milhões de euros com a linha de alta velocidade entre Lisboa e Madrid, afirmou ontem o ministro das Obras Públicas. António Mendonça reiterou a intenção do Governo de construir a linha, que deverá entrar em funcionamento em 2013.
O ministro das Obras Públicas, que respondia no Parlamento num debate de urgência agendado pelo CDS-PP sobre a alta velocidade, desmentiu a duplicação de custos do troço Poceirão-Caia (ligação de alta velocidade entre Lisboa e Madrid).
Quanto ao troço entre Lisboa e o Poceirão, que inclui a terceira travessia sobre o Tejo, o governante esclareceu que a anulação do concurso público internacional se prendeu com dificuldades financeiras e que o concurso será lançado até final do ano.
A justificação do ministro das Obras Públicas foi questionada pelo presidente do CDS-PP, Paulo Portas, que pediu a António Mendonça que esclarecesse co-mo é que "milagrosamente" as dificuldades económicas, as dificuldades de acesso ao crédito e o endividamento invocados pelo Governo para anular o concurso irão desaparecer "daqui a uns meses".
PORTO GARANTE DISCRIMINAÇÃO NAS SCUT
Um estudo divulgado ontem, da responsabilidade da Câmara do Porto, liderada por Rui Rio, conclui que o regime de discriminação positiva que o Governo vai aplicar aos utentes das Scut não é igual para todas as estradas do País, prejudicando o Norte. No caso da Scut Norte Litoral, as isenções e os descontos abrangem concelhos situados a 33 quilómetros da estrada, ao passo que na Scut do Algarve os benefícios chegarão a concelhos situados "a quase 200 quilómetros [da estrada]", alerta António Lacerda, responsável pelo Gabinete de Estudos e Planeamento da autarquia.
O ministro das Obras Públicas, que respondia no Parlamento num debate de urgência agendado pelo CDS-PP sobre a alta velocidade, desmentiu a duplicação de custos do troço Poceirão-Caia (ligação de alta velocidade entre Lisboa e Madrid).
Quanto ao troço entre Lisboa e o Poceirão, que inclui a terceira travessia sobre o Tejo, o governante esclareceu que a anulação do concurso público internacional se prendeu com dificuldades financeiras e que o concurso será lançado até final do ano.
A justificação do ministro das Obras Públicas foi questionada pelo presidente do CDS-PP, Paulo Portas, que pediu a António Mendonça que esclarecesse co-mo é que "milagrosamente" as dificuldades económicas, as dificuldades de acesso ao crédito e o endividamento invocados pelo Governo para anular o concurso irão desaparecer "daqui a uns meses".
PORTO GARANTE DISCRIMINAÇÃO NAS SCUT
Um estudo divulgado ontem, da responsabilidade da Câmara do Porto, liderada por Rui Rio, conclui que o regime de discriminação positiva que o Governo vai aplicar aos utentes das Scut não é igual para todas as estradas do País, prejudicando o Norte. No caso da Scut Norte Litoral, as isenções e os descontos abrangem concelhos situados a 33 quilómetros da estrada, ao passo que na Scut do Algarve os benefícios chegarão a concelhos situados "a quase 200 quilómetros [da estrada]", alerta António Lacerda, responsável pelo Gabinete de Estudos e Planeamento da autarquia.
Raquel Oliveira com agências
In Correio da Manhã