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PSD jura combate a piratas

Nilza de Sena, vice-presidente do PSD, recebeu ontem à tarde a Associação Fonográfica Portuguesa (AFP) para uma reunião sobre pirataria, comprometendo-se em auxiliar a causa dos artistas.

À saída da reunião, na sede do partido, onde estiveram presentes os músicos João Pedro Pais, João Gil e Rita Redshoes, Nilza de Sena disse ao CM que o PSD está a preparar uma reunião alargada com o sector da Cultura em 4 de Janeiro.

A próxima tarefa é encontrar dentro da União Europeia soluções de combate à pirataria para aplicar em Portugal. Nilza de Sena quer que o "assunto deixe de estar num limbo de impunidade", em que os infractores desconhecem o impacto. "Se gostam dos artistas não podem piratear", disse.

Opinião partilhada por João Gil, que sublinhou a importância de sensibilizar os consumidores, lembrando que quando alguém vai à loja paga, pelo que "tem de ter a mesma mentalidade quando vai à internet". Para o músico, o problema é a inércia: "Portugal só reage depois de o centro da Europa fazer alguma coisa."

A AFP explicou ao PSD como a indústria musical tem sido afectada, sugerindo como alternativa à moldura penal actual a ‘resposta gradual’.

Por seu lado, a vice-presidente do PSD criticou Gabriela Canavilhas. "Há um Ministério da Cultura fantasma, caracterizado por três ‘is’: incompetência, inconsequência e irresponsabilidade", afirmou, referindo-se à ministra, que, em Maio, revelou estar a preparar legislação, mas recusou-se a receber a AFP, "o que significa que não tem noção do que está em causa".

"É estranho fazer leis sem ouvir interessados", disse Nilza de Sena, para quem a ministra "não protege os artistas, que estão a perder rendimentos".

Ana Ramos dos Santos
In Correio da Manhã

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