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Sócrates rejeita ajuda financeira

O primeiro-ministro José Sócrates garantiu esta terça-feira que "Portugal não necessista de nenhuma assistência financeira" e criticou o aproveitamento político de alguns líderes em torno de uma eventual intervenção do FMI em Portugal.

"O Governo português não vai pedir nenhuma assistência financeira pela simples razão de que não é necessária. Portugal tem condições de se financiar no mercado", assegurou José Sócrates, rejeitando os rumores que dão conta de uma cada vez mais iminente intervenção do Fundo de Estabilização Financeira da União Europeia e do FMI.

Na apresentação dos dados preliminares da execução orçamental do ano passado, o chefe do Executivo sublinhou ainda que "Portugal tem condições para se continuar a financiar no mercado" e lembrou que "todas as expressões, especulações e declarações" sobre um eventual resgate financeiro "não ajudam o País". "É uma especulação que só agrava as condições de mercado".

Mais duro nas palavras e no tom, José Sócrates lançou ainda um pedido aos líderes partidários e aos vários agentes políticos que se têm pronunciado sobre uma intervenção do FMI. "Este é o momento para que as lideranças partidárias, en vez de andarem a especular sobre FMI e crises políticas, se porem ao lado dos interesses do País."

Na edição desta terça-feira, o jornal 'Público' avança que o comité económico e financeiro europeu, cuja responsabilidade passa por preparar as reuniões dos ministros das Finanças pertencentes à Zona Euro, estará já a preparar o recurso de Portugal ao fundo de estabilização e ao FMI, apesar de muitos dirigentes eurpeus recusarem qualquer pressão nesse sentido.

O primeiro-ministro mostrou-se também confiante em relação à primeira emissão de longo prazo, com um valor previsto entre os 750 e os 1500 milhões de euros, prevista para esta quarta-feira.

Diana Ramos
In Correio da Manhã

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