Review
VOODOO CIRCLE
“Broken Heart Syndrome”
[CD – AFM Records]
Apesar do nome algo fatela que aqui se regista, o segundo longa-duração dos germânicos Voodoo Circle é tudo menos oco e simplório. Isso, claro, num plano hard rock (nada de grandes experimentalismos e inovações, portanto), já que sua beleza está na perfeita concepção do que são boas canções, independentemente de irem buscar, de forma mais ou menos óbvia, influências a grandes ícones do género como Rainbow, Deep Purple ou Whitesnake.
Por razões aparentemente desconhecidas, Alex decidiu lançar-se num projecto próprio em 2008, pouco antes de lançar a sua auto-intitulada estreia, deixando de lado o power metal para dar a sua própria interpretação do hard rock, na sua forma mais clássica. E se ele se apercebeu de que tinha capacidade para tal, é também, para quem o ouve, evidente de que os seus instintos estavam certos e que temos aqui uma preciosidade interpretativa neste contexto musical.
Sabendo perfeitamente como dosear o ritmo, a técnica e a melodia, “Broken Heart Syndrome” oferece temas bem “arranjadinhos”, de estruturas e refrões infalíveis como é apanágio do género, mas equilibra-os com momentos mais jazzy como em “Devil’s Daughter” ou mais bluesy como na serena “Blind Man”. Quando é preciso acentuar a fibra e a garra aparecem temas mais rápidos como “Wings Of Fury” ou “No Solution Blues”.
Juntando a tudo isso uma execução irrepreensível, de todos os membros sem excepção, este disco promete deixar agarrados os fãs mais nostálgicos do hard rock tradicional, com guitarradas exuberantes mas que mantêm sempre o feeling. [8.4/10] N.C.
“Broken Heart Syndrome”
[CD – AFM Records]
Apesar do nome algo fatela que aqui se regista, o segundo longa-duração dos germânicos Voodoo Circle é tudo menos oco e simplório. Isso, claro, num plano hard rock (nada de grandes experimentalismos e inovações, portanto), já que sua beleza está na perfeita concepção do que são boas canções, independentemente de irem buscar, de forma mais ou menos óbvia, influências a grandes ícones do género como Rainbow, Deep Purple ou Whitesnake. O grande responsável de tão competente conjunto de temas é o guitarrista Alex Beyrodt, membro dos Silent Force, que aqui se reúne de uma autêntica constelação de estrelas. Senão vejamos: David Readman (Pink Cream 69) nas vozes, Mat Sinner (Primal Fear, Sinner) no baixo, Jimmy Kresic (que desenvolve trabalhos com Jordan Rudess dos Dream Theater e Steve Lukather dos Toto) nas teclas, restando apenas como “anónimo” Markus Kullman na bateria.
Por razões aparentemente desconhecidas, Alex decidiu lançar-se num projecto próprio em 2008, pouco antes de lançar a sua auto-intitulada estreia, deixando de lado o power metal para dar a sua própria interpretação do hard rock, na sua forma mais clássica. E se ele se apercebeu de que tinha capacidade para tal, é também, para quem o ouve, evidente de que os seus instintos estavam certos e que temos aqui uma preciosidade interpretativa neste contexto musical.
Sabendo perfeitamente como dosear o ritmo, a técnica e a melodia, “Broken Heart Syndrome” oferece temas bem “arranjadinhos”, de estruturas e refrões infalíveis como é apanágio do género, mas equilibra-os com momentos mais jazzy como em “Devil’s Daughter” ou mais bluesy como na serena “Blind Man”. Quando é preciso acentuar a fibra e a garra aparecem temas mais rápidos como “Wings Of Fury” ou “No Solution Blues”.
Juntando a tudo isso uma execução irrepreensível, de todos os membros sem excepção, este disco promete deixar agarrados os fãs mais nostálgicos do hard rock tradicional, com guitarradas exuberantes mas que mantêm sempre o feeling. [8.4/10] N.C.
Estilo: Hard Rock
Discografia:
- “Voodoo Circle” [CD 2008]
- “Broken Heart Syndrome” [CD 2011]
- “Voodoo Circle” [CD 2008]
- “Broken Heart Syndrome” [CD 2011]
