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Em estúdio com...

KATABATIC
“A base continua a ser a mesma mas quisemos agarrar as coisas novas que ouvimos e juntá-las à nossa base”

Estivemos nos Black Sheep Studios para falar com os Katabatic, que estão na fase final das gravações para o seu primeiro longa-duração. O quarteto lisboeta deu-nos a conhecer um pouco do novo álbum, do seu passado, das suas influências e abriu-nos perspectivas em relação ao seu futuro.

Já há título para este novo álbum?
Existem ideias no ar mas queríamos que surgisse uma que pudesse englobar todo o conceito deste álbum, incluindo o artwork e um videoclip.

Em que aspectos este álbum é diferente do vosso primeiro EP, “Vago?
É completamente diferente! A base continua a ser a mesma mas quisemos agarrar as coisas novas que ouvimos e juntá-las à nossa base. Tentámos acompanhar as novas “ondas”.

O que tem estado em rotação nos vossos leitores?
Os novos de Tortoise e Deftones.

Como é que encaram os rótulos que vos colocam?
Ao princípio associavam-nos aos Mogwai, mas com o passar do tempo passaram para os A Perfect Circle e Tool. Agora com o surgimento das bandas de “pós” comparam-nos aos Isis e até mesmo aos Riding Panico.

De que forma costumam iniciar o processo de gravação? Como surgem as ideias?
Se calhar, mais do que gostávamos de ser, somos resultado de improvisos e ensaios. Por vezes, acaba por ser mais difícil de estruturar mas todos os elementos acabam por contribuir com ideias e tentamos perceber o que a banda precisa mais do que cada indivíduo.

Porquê a escolha dos Black Sheep Studios para as gravações?
Porque já cá ensaiávamos e também notámos que quem cá gravava também seguia a nossa maneira de pensar em relação à música. Trabalhar com o Makoto e com o Fábio torna-se mais fácil porque eles sabem aquilo que queremos e o que aconselhar-nos.

Como é ter banda uma em Portugal?
Não vou dizer que é fácil. Nós fazemos isto porque gostamos das pessoas com quem tocamos e da música que criamos.

Pensam na “internacionalização”?
Primeiro temos de ter um álbum. Temos de ir um passo de cada vez. Pensamos mais em termos de tournée do que numa editora americana ou russa.

Já surgiram oportunidades para tocar fora de Portugal?
Já, fizemos a parte ibérica da tour dos Caspian, há dois anos. Temos de agradecer ao pessoal do Amplificasom. Eles ajudaram-nos imenso porque deram-nos oportunidade de tocar em Fnac’s e abrir para outras bandas estrangeiras. Parece que quando eles trazem bandas internacionais cá têm a preocupação de ter bandas de abertura portuguesas.

Mark Martins

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