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Portugal assina acordo com FMI

Os ministros das Finanças europeus chegaram hoje, em Bruxelas, a acordo sobre o programa de assistência financeira a Portugal de 78 mil milhões de euros, disse fonte comunitária à Agência Lusa.

Os responsáveis pelas Finanças chegaram a um "acordo político" numa reunião extraordinária do Eurogrupo (17 países) alargada aos responsáveis da União Europeia (mais 10 para um total de 27). O Eurogrupo irá formalizar ainda esta noite a parte do empréstimo correspondente ao Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF) enquanto que os ministros da União Europeia irão terça-feira dar o seu acordo definitivo à parte correpondente do Mecanismo Europeu de Estabilização Financeira (MEEF).

A assistência financeira a Portugal vai ser repartida em partes iguais de 26 mil milhões de euros pelo FEEF, MEEF e Fundo Monetário Internacional (FMI), o que dá um total de 78 mil milhões. O ministro das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos, já se tinha manifestado, à entrada para a reunião, "confiante" na aprovação da assistência Financeira a Portugal, apontando que os problemas que havia já foram resolvidos. "Creio que os problemas mais delicados que havia que resolver a nível europeu foram portanto esclarecidos e resolvidos, e daí que eu esteja numa posição, eu diria, relativamente confortável e confiante perante a reunião que vamos ter daqui a pouco", declarou.

A questão mais difícil de resolver foi ultrapassada na semana passada depois de ter sido afastada a ameaça de a Finlândia se opor à decisão. Para receber a assistência financeira, Portugal comprometeu-se a realizar um programa de três anos, junho de 2011 até meados de 2014, que inclui reformas estruturais para assegurar um aumento do potencial de crescimento da economia, a criação de empregos e a melhoria da competitividade. O programa inclui ainda uma estratégia de consolidação dos desequilíbrios das finanças públicas, que inclui a redução do défice orçamental para 3,0 por cento do PIB até 2013, e um regime de apoio ao sistema bancário até 12 mil milhões de euros.

Por: Lusa
In Diário de Notícias
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