Amon Amarth - Fãs não aprovam cover de System Of A Down
Fredrik Andersson, baterista dos suecos Amon Amarth, que têm regresso marcado a Portugal para os dias 1 e 2 de Novembro no Incrível Almadense e no Hard Club, confessou à Metal Kaoz que têm sido muito censurados pelos fãs por terem editado uma cover de System Of A Down na edição especial de “Surtur Rising”. “Sim, temos sentido muito a raiva dos fãs. Tenho até ouvido que alguns vão deixar de ouvir Amon Amarth. Claro que não vou julgá-los por isso, mas a razão porque lançámos essa cover foi porque as pessoas estavam a dizer que tínhamos a mente fechado e que só sabíamos fazer uma coisa. Daí termos feito essa versão para nos desafiarmos e chocar toda a gente”.
O baterista diz ainda que o novo álbum, “Surtur Rising”, é menos “limitado”: “Existe um certo planeamento sobre como os Amon Amarth devem ou não devem soar. Geralmente, tentamos seguir este plano, mas desta vez experimentámos coisas diferentes e este álbum acabou por ser menos limitado no seu processo de composição”.
No seguimento da conversa, Fredrik deixou ainda a perceber que a forma “simples” como toca faz parte dos planos iniciais da banda. “Fundei este plano e sou o tal gajo “novo” que está na banda há quase 13 anos. Quando entrei, os meus colegas disseram-me exactamente como devia tocar. Apesar de gostarem do estilo do Martin Lopez (baterista anterior) eles acharam que não encaixava com a sonoridade da banda e queriam uma forma mais simples de tocar bateria. Portanto, eles queriam que eu tocasse forte e não perdesse tempo com coisas escusadas”.
Contudo, a pergunta levantava a questão se Fredrik se sentia limitado por isso: “Obviamente, isso é algo limitador para um baterista e às vezes parece que és apenas o beat para as guitarras seguirem e não há propriamente uma forma de expressares a tua musicalidade. E esta é a luta mais dura para mim, especialmente durante os últimos anos em que tenho sentido que preciso de fazer mais. Mas, por outro lado, esta é a maneira certa de estar nos Amon Amarth.