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Conheça os vencedores do Concurso AngraRock 2011

Têm idades entre os 25 e os 27 anos e dão os primeiros passos nas lides da música. Formaram-se em Julho de 2009 por Ricardo “Sapo” Gil (voz) e Hugo Oliveira (baixo) em busca de “um sonho antigo” e, a partir daí, foi uma questão de arranjar lugar para ensaiar e os colegas certos até começarem a desenvolver o que descrevem como “um som moderno e pesado, com muito groove e melodia”.

Para além dos fundadores, fazem parte dos Eyes For The Blind, Ruben “Rubão” Barbosa (guitarra solo), Ruben Lima (guitarra ritmo) e Tiago “Suicida” (bateria). A maior parte deles é autodidacta ou nunca fez parte de bandas. Excepção feita a “Suicida”, também baterista dos Somnium e ex-Sacrilegium, e “Sapo” que frequentou aulas de canto no conservatório durante dois anos.

Ainda relativamente ao seu tipo de som, coíbem-se de enunciar qualquer referência, preferindo salientar que "a grande motivação em criar este projecto foi marcar a diferença no panorama musical local” com uma musicalidade que fosse de encontro às suas influências que “são variadas”.

Relativamente ao seu imaginário lírico, a banda inclui “temas pessoais, fala do ateísmo/religião, do egoísmo e da fraqueza do Homem e da sociedade moderna, sempre com o intuito de transmitir uma mensagem que faça as pessoas abrirem os olhos, expandirem a sua mentalidade e pensarem com a sua própria cabeça, não caindo em ciclos onde muitas vezes temos que agir sem vontade ou pensamento próprio”. Por esta linha de pensamento, fica explicada a origem do nome da banda.

E talvez tão pouco esperassem que tão cedo na carreira lhes surgisse um sempre lisonjeador primeiro lugar no Concurso AngraRock, o evento mais importante de música moderna nos Açores. Neste momento ainda estão "a avaliar o impacto da vitória”, mas manifestam esperança de que lhes possa “abrir algumas portas” e a possibilidade de mostrar a sua música noutras paragens. “O AngraRock é, certamente, uma boa rampa de lançamento e temos recebido boas críticas quanto ao nosso som e atitude em palco. O público em geral tem gostado bastante da nossa música e prestação e vamos ver como correm as coisas daqui para a frente”, perspectivam com cautelas.

E se o balanço ainda está a ser feito, não significa que não se apontem agulhas ao futuro.“Vamos continuar a trabalhar bastante e a fazer músicas novas. Queremos também dar mais concertos ainda este ano e gravar algum tema para divulgação da banda. Não queremos ficar por aqui, nem muito menos relaxar só por termos ganho o concurso. Isso não nos dá esse direito, muito pelo contrário, obriga-nos a trabalhar ainda mais e melhor, o que é muito bom para nós”, refere com espírito de responsabilidade o quinteto da ilha lilás.

Fotografia: Catarina Vieira
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