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Governo corta nos dirigentes da Segurança Social

O ministro dos Negócios Estrangeiros encerrou pelo Governo o debate do programa do Executivo, que passou sem votos.

O Governo vai suspender a nomeação dos directores-adjuntos dos centros distritais da Segurança Social. A novidade foi anunciada pelo ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, ao encerrar o debate parlamentar do Programa do Governo - que passou sem ir a votos, estando agora o Executivo em condições plenas para exercer o seu mandato.

Segundo Paulo Portas, esta medida é "similar" à não nomeação dos novos governadores civis no "combate ao despesismo e desperdício". E é um "sinal pragmático sobre a velha questão do clientelismo" porque "a melhor maneira de terminar com os boys é mesmo terminar com a profusão dos jobs".

Falando da situação do país, Portas reconheceu que "a margem de manobra do Governo é pequena e a margem de manobra do país, como um todo, é estreita", sendo "as circunstâncias voláteis" e havendo "riscos por ultrapassar" que "surgem semana sim, semana não" em "várias frentes".

Portanto - prometeu - o Governo empenhar-se-á "numa política de antecipação em vez de numa política de reacção" aos acontecimentos. Neste contexto - antecipação em vez de reacção - explicou o imposto extraordinário do Natal anunciado ontem. Ele surgiu porque "o INE revelou que há uma derrapagem orçamental que nos afasta das metas" impostas pela troika.

Aqui o MNE aproveitou para - embora de forma cautelosa - elogiar a postura do PS (pelo menos a oficialmente transmitida por Maria de Belém): "Apreciamos a posição da senhora líder parlamentar do PS que pareceu remeter para mais tarde uma posição do partido."

Por João Pedro Henriques
Fotografia: José Carlos Pratas/Global Imagens
In DN.pt
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