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Revista de Imprensa - Semana de 26 de Junho a 2 de Julho

Este é um espaço que se compromete a compactar grande parte dos assuntos que marcaram a semana no efervescente mundo do Rock e Heavy Metal. Como sabemos que nem sempre é fácil acompanhá-los a todos, propomo-nos a apresentar todos os domingos, de forma sintética, o que mais poderá interessar ao mais compulsivo dos adeptos do género, incluindo tanto as tradicionais movimentações do mercado, como curiosidades e “mexericos”. Este é um espaço que misturará a objectividade da notícia com a subjectividade da opinião, numa base de informação rigorosa e entretenimento produtivo.

 SEMANA DE 26 DE JUNHO A 2 DE JULHO

Dani Filth (Cradle Of Filth)
Os vampiros de Suffolk, Cradle Of Filth, regressaram, em Novembro passado, com um dos seus álbuns mais interessantes dos últimos anos. Contudo, isso não se reflectiu no entusiasmo do público que não adquiriu mais de 5.800 cópias na primeira semana de vendas de “Darkly, Darkly, Venus Aversa” nos Estados Unidos, correspondendo a um modesto 99º lugar no The Billboard 200. Olhando de 2004 para cá, os registos de vendas foram sempre diminuindo e até o mal-amado “Thornography” foi capaz de vender 13.000 cópias no mesmo período, o que parece demonstrar a irreversibilidade da descredibilização da banda. Para o registo semanal, está a entrevista que o guitarrista Paul Allender concedeu ao Heavyworlds.com em que parece render-se às evidências: “Neste momento, estamos a tocar apenas um dos temas novos num set de 45 minutos e três num espectáculo como cabeças-de-cartaz”.

Uma inesperada parceria marcou o serão de domingo passado no 100 Club, em Londres. O “mestre do teatro do horror”, Alice Cooper, e o “pirata das Caraíbas”, Johnny Depp, juntaram-se para interpretar clássicos como “I’m Eighteen” e “School’s Out” e “Another Brick In The Wall” dos Pink Floyd. Para muitos é novidade o talento do actor para a guitarra, mas consta que no passado já colaborou com nomes como Oasis, Pearl Jam e Shane McGowan. Uma convivência de mundos saudável e Cooper poderá até ter adquirido novos truques na arte de representar (ver vídeo).

E um dos momentos mais marcantes da semana terá sido, sem dúvida, a estreia do novo single dos Dream Theater, “On The Back Of Angels” (ouvir). Embora repleto de consistência, como seria de esperar, o single não deixa antever uma abordagem muito diferente da dos mais recentes álbuns da banda e, para os mais críticos, não será ainda que Mangini fará esquecer Portnoy. Para já, regista-se um enorme sucesso online: mais de 500 mil visualizações no Youtube desde quarta-feira.

Por outro lado, Mike Portnoy continua “eléctrico” com os seus Adrenaline Mob. Depois de se ter estreado ao vivo na semana passada, o grupo disponibilizou online uma cover de “Mob Rules”, clássico dos Black Sabbath, executada durante este mesmo concerto (ver vídeo). Entretanto, foi publicada uma review pelo New York Hard Rock Music Examiner onde é possível ler-se que “embora a maioria dos temas tivessem um groove poderoso e riffs catchy, nenhum saltou verdadeiramente à vista”. Aguardam-se novos capítulos para que se ajuíze com exactidão a inspiração desse novo colectivo (ler review completa aqui).

Howard Jones, provavelmente um dos melhores vocalistas da nova vaga do metal norte-americano, estará de saída dos Killswitch Engage. A notícia corre muitos órgãos de comunicação especializados mas carece de oficialização. Enquanto isso, vários elementos dos Killswitch Engage continuam ocupados com os Times Of Grace, mas já garantiram que vão começar a escrever um novo trabalho com a sua principal banda mais para o final do ano. A confirmar-se a saída de Howard Jones e o falado regresso de Jesse Leach, o grupo perde uma das suas pedras essenciais.

Embora num mundo muito mainstream, foi curioso constatar que Flea (baixista dos Red Hot Chili Peppers) esteve recentemente, durante um ano, a aprender música numa escola da Califórnia. Todos sabíamos do seu percurso auto-didacta, mas isso nunca prejudicou o seu enorme talento e técnica. Flea acrescentou ainda que isso lhe abriu muitas portas na sua relação com a música.

Descerrou-se mais uma lápide esta semana. Os Devian, projecto formado pelos ex-Marduk Legion (vocalista) e Emil Dragutinovic (baterista), decidiram cessar funções alegadamente pela dificuldade em arranjar uma nova editora e saída de alguns elementos, o que “gerou grande desmotivação”. Aliado a isso, a grande vontade de alguns membros afastarem-se consideravelmente da sonoridade death metal inicial do grupo. Ficam para a história dois álbuns lançados pela Century Media, mas um forte travo a desilusão.

Dave Ellefson afirmou numa entrevista recente que “a mentalidade de equipa (nos Megadeth) melhorou muito no último ano”. O baixista original da banda, que regressou ao grupo em 2010, diz ainda se ter esforçado por “não pensar nas coisas que ficaram para trás” e que pôde “voltar a fazer sacrifícios pessoais pelos outros”. Recorde-se que Ellefson saiu dos Megadeth em 2002 sob uma disputa judicial com Mustaine em relação a royalties (algo comum nestes patamares da música). Quiçá, a reconciliação terá também sido ajudada pela recente conversão de ambos ao cristianismo.

Chris Adler, um dos melhores bateristas da nova geração do thrash metal, disse que gostava de gravar, na íntegra, o novo álbum dos Testament. Contudo, quando foi contactado pela banda e lhe foi revelado o interesse de gravarem também com Gene Hoglan, o baterista dos Lamb Of God chegou-se atrás e disse: “Se podem contar com o Gene, não se preocupem comigo. Ele é o rei!” Entretanto, Adler acabou por ficar responsável por dois temas que serão captados durante a gravação do novo álbum dos Lamb Of God.

O pesado fardo de Steve Morse ao substituir Ritchie Blackmore nos Deep Purple, continua a ser motivo de discussão. Desde 1994 na banda, Morse admite que é impossível agradar a toda a gente e que os fãs querem sempre a formação original. Contudo, diz-se satisfeito por, pelo menos, Ritchie nunca ter tecido comentários muito negativos a seu respeito. “Ele teve muitas oportunidades para dizer o que queria, de positivo e negativo. Mas sinto-me aliviado que ele nunca tenha dito nada muito duro a meu respeito. O máximo que ele disse foi ‘Este gajo toca bem e faz várias coisas diferentes, mas não estou convicto se é a pessoa certa para os Deep Purple”.

Moonspell
Fernando Ribeiro deu umas pequenas luzes sobre o novo disco dos Moonspell. Já está em fase de gravação e o seu nome tem as iniciais “A.N.” havendo ainda uma segunda parte com a sigla “O.W”. Para além disso, o vocalista refere que será editado no primeiro trimestre de 2012 e, enquanto banda independente neste momento, está a produzir e a financiar totalmente o álbum ao lado do jovem produtor Benny Richter (Caliban) e do velho conhecido Tue Madsen (que produziu “Under Satanae” e “Night Eternal”). De momento, está concluída a primeira parte da gravação da bateria, que ocorreu nos Antfarm Studios, na Dinamarca, sendo que a segunda terá lugar brevemente na Alemanha. Os restantes instrumentos serão captados nos Inferno Studios, da própria banda, em Portugal, por Madsen, que efectuará também as misturas em Setembro.

É uma “brincadeira” para crianças, mas definitivamente não de crianças. O projecto finlandês Heavysaurus, criado por Mirka Rantanen (baterista dos Thunderstone) que toca power metal com letras infantis em trajes de dinossauro, terá como convidados no seu novo disco não mais nada menos do que Emppu Vuorinen (Nightwish), Santeri Kallio (Amorphis), Gus G. (Ozzy Osbourne, Firewind) e Jouni Hynynen (Kotiteollissuus). Já vão no terceiro registo de longa-duração e o seu sucesso estende-se para além da pequenada (ver vídeo).

A 11 de Outubro chega mais um produto com a marca Ozzy. Desta feita é o livro “Trust Me, I’m Dr. Ozzy: Advice From Rock’s Ultimate Survivor” que pega no conceito explorado nas crónicas do vocalista no jornal The Sunday Times e na revista Rolling Stones. Ozzy baseia-se no seu humor negro e intensas experiências de vida para aconselhar os leitores. Entre alguns excertos divulgados, pode-se comprovar excentricidade do discurso: “A masturbação é uma coisa muito pessoal e depois de uma vida toda a praticá-la cada tipo desenvolve uma técnica preferida. Portanto, a não ser que esteja a dar indicações constantes ao seu massajante, pode parecer que esteja mais a tirar a pele a um coelho morto do que a dar-lhe prazer”, responde Ozzy a um “paciente” que questiona a possibilidade de ir a uma “casa de meninas” sem a namorada saber.

E para quem ainda não sabe, Rex Brown está definitivamente fora dos Down. Só que agora o próprio baixista veio comentar o assunto e aparentemente desvendou a grande verdade. “As coisas chegaram a um ponto em que eles estão melhores como estão e eu perdi a minha paixão. Houve outros problemas e acabou por ser melhor separarmo-nos” argumentou.

Em entrevista ao Wall Street Journal, o baterista dos Pink Floyd, Nick Mason, afirmou “ter as malas prontas” caso haja uma reunião do grupo. O músico abordou o tema dizendo: “Espero que alguém influente o suficiente consiga convencer Roger (Waters) e David (Gilmour). Os obstáculos são a necessidade de completa independência de um e a negação em ser comandado de outro.”

E já está nas lojas o novo álbum dos Limp Bizkit. Rodeados sempre de uma imensa máquina promocional, parece que nem o desvanecimento da moda rap metal fará parar a banda em termos de vendas. Segundo uma previsão baseada no primeiro dia de vendas de “Gold Cobra”, diz-se que os números chegarão às 27 mil cópias vendidas numa semana, o que é considerável em termos comparativos com a média actual. Como diria o mítico Fernando Pessa: “E esta hein?”

Nikki Sixx, baixista dos Mötley Crüe, afirmou continuar próximo de Vince Neil após a polémica autobiografia “Tattoos & Tequila: To Hell And Back With One Of Rock’s Most Notorious Frontmen”, editada no final do ano passado. Nesta o vocalista dá uma imagem muito depreciativa e egocêntrica de Sixx, mas o baixista justifica: “Honestamente, não acredito, o Vince não escreveu o seu próprio livro. O problema é que os “escritores fantasma” pegam numa peça e criam sensacionalismo porque o que eles querem é vender livros. Do que eles não se apercebem é que as nossas relações internas são mais fortes do que tudo isso. Por isso, rio-me.”

Nergal (Behemoth)
Praticamente um ano depois, os Behemoth voltaram a ensaiar juntos. O recuperado Nergal comentou que a banda está em boa forma e até executou vários temas na perfeição. Para além do ansiado regresso, os fãs já se devem perguntar “para quando um novo álbum”? Ora sobre isso, Nergal adiantou que já fizeram algumas jams e o resultado é “muito perturbador e sinistro”. Não menos bizarro é que um dia depois Nergal tivesse que comparecer no tribunal de Gdynia, na Polónia, para responder sobre o caso do concerto realizado naquela cidade, em 2007, em que rasgou uma bíblia chamando-a “livro das mentiras” e acusou a Igreja Católica de ser “o culto mais assassino do planeta” (ver vídeo). Ora, num país extremamente conservador talvez não chegue a justificação de que aquilo foi “uma metáfora artística”, segundo Nergal. De notar que a queixa foi levantada por pessoas externas ao concerto, uma vez que o vocalista garante que nenhuma das pessoas presentes se sentiu ofendida.

E os Kiss continuam a fazer-se valer do seu peso mediático para actividades extra-musicais. Depois de na semana passada se ter falado da versão Kiss da conhecida figura Hello Kitty, desta vez a banda pôs-se ao serviço da solidariedade leiloando quatro Mini Coopers personalizados no valor de 129 mil dólares. O valor reverterá totalmente a favor da UNICEF na ajuda às vítimas do recente terramoto no Japão. A famosa marca de automóveis já prometeu, entretanto, novas réplicas para seguirem o mesmo destino.

Completou-se na passada terça-feira 18 anos da morte do, quiçá, músico mais excêntrico e polémico de que há memória. G.G. Allin, vocalista norte-americano de inúmeras bandas, com especial destaque para os Murder Junkies, ficou conhecido por mutilar-se e defecar em palco. Morreu de overdose e teve um funeral muito pouco convencional (muitos apelidaram-no até de “circo”): foi vestido com as suas roupas sujas dos concertos e puseram-no uma garrafa de whiskey numa mão e um boné a dizer “Fuck Me”. Enquanto isso, os fãs apalpavam-no, inclusive nos genitais, e tiravam fotografias com ele. Consta também que a família de Allin teve que remover a sua lápide, pois muitas pessoas iam lá urinar e defecar. No seu caso, até nunca se sabe se se tratava de uma homenagem àquele que teve como nome de baptismo Jesus Christ Allin.

Muito menos excêntricos, mas igualmente com atitudes intrigantes, estão as grandes rock stars que facturam milhões (o que não aconteceu com Allin). Ficou a saber-se pela Balkan Entertainment Company, que organiza um concerto dos Judas Priest e Whitesnake na próxima semana em Sofia, na Bulgária, que os requerimentos para o cattering de David Coverdale incluem água mineral vulcânica das ilhas Fiji e a proibição absoluta de cebola e brócolos na sua dieta vegetariana. Pelo grupo de Rob Halford foi pedido muita pimenta tabasco e “quantidades ilimitadas de chocolate”. A ver se os concertos saem melhor…

Lou Reed disse ao New York Magazine que a colaboração que fez recentemente com os Metallica é “talvez a melhor coisa alguma fez feita”. A música criada pelo ex-vocalista dos Velvet Underground para uma produção teatral intitulada “Lulu”, baseada nas histórias do autor alemão Frank Wedeking, foi adaptada à música dos Metallica num projecto “semi-secreto” que será divulgado em Novembro. Contudo, não se espera uma apresentação ao vivo já que Lou considera que os Metallica “são metaleiros” e “não querem ser uma banda da Broadway”.

Para além de Rob Zombie, Slash também tem uma queda para o cinema (de horror particularmente) e corre na imprensa que o conhecido miúdo Haley Joel Osment (Sexto Sentido) será a estrela do novo filme “Wake The Dead”. O ex-guitarrista dos Guns’N’Roses, actual Velvet Revolver, possui a Slasher Films com a qual já planeia mais três filmes.

O metal não escolhe idades, e quando se trata dos Pantera o contágio é ainda mais susceptível. O vídeo de um bebé de meses a fazer headbanging e a curtir como se o Metal já lhe estive no sangue há anos, ao som de “Fucking Hostile”, dos Pantera, tem se revelado um enorme sucesso no Youtube. Colocado online há uma semana, já atingiu mais de 600 mil visualizações. Imperdível (ver)!

Enquanto não termina a muito bem sucedida tournée de promoção a “Venom’s Heaven”, os Kataklsym gravaram um novo single a editar conjuntamente com um videoclip, um mês antes do lançamento do DVD “The Iron Will: 20 Years Determined”, na Primavera de 2012. O título do tema é precisamente “The Iron Will” e foi gravado pelo próprio guitarrista da banda, Jean- François Dagenais, e será misturado por Tue Madsen (The Haunted, Behemoth, Mnemic).

Bem se sabe da tradição negra dos intérpretes de rock/metal no mundo das drogas e do álcool. Muitos definharam e outros acabaram mesmo por sucumbir. Isto apenas para dizer que é positivo ver Zakk Wylde sóbrio. O guitar hero explicou em entrevista que decidiu deixar de beber quando isso começou a atrapalhar os seus concertos: “É nessa altura que as coisas se tornam estúpidas”. Apesar disso, os seus colegas continuam a “divertir-se” bastante nas digressões, mas o líder dos Black Label Society garante que nunca gravou um disco “pedrado”.

ICS Vortex disponibilizou no Youtube “The Blackmobile” (ouvir), novo tema da sua estreia a solo, “Storm Seeker”, a editar no dia 22 de Agosto pela Century Media. O baixista/vocalista ex-Dimmu Borgir fez uma observação muito curiosa a respeito do tema: “Escrevi-o quando ainda sentia que o black metal era algo perigoso. Agora, completamente desacreditado disso tudo, é um tributo à única besta que sempre amei.”

Um novo DVD instrucional está no mercado. “Quick Licks In The Style Of Kerry King Thrash Metal Key: E Minor”, ensina, como o próprio nome indica, a tocar no estilo do guitarrista dos Slayer. Para os mais acérrimos do grupo, a Lick Library já disponibilizou “Learn To Play Slayer” e “Slayer Jamtrax”.

Foi lançada uma campanha no Facebook (aceder) para sensibilizar a reabertura do Eddie’s Bar em Santa Bárbara de Nexe, em Faro. O bar abriu em 1989 por um antigo roadie dos Iron Maiden e foi durante muito tempo gerido pelo próprio baixista da banda, Steve Harris. O seu estatuto é mundial. Muitas pessoas deslocam-se de propósito ao local para visitar as várias peças, algumas muito particulares, do espólio da banda. Contudo, encerrou em 2009, por motivos que não foram esclarecidos, mas os fãs já se mostraram dispostos a levar cartazes para o próximo concerto dos Maiden em Portugal (dia 14 de Julho em Faro) para tentar reverter a situação.

E se na semana passada era Alan Robert (baixista dos Life Of Agony") a revelar os seus dotes de artista gráfico, desta vez é Matt Sorum (ex-baterista dos Guns’N’Roses, actual Velvet Revolver) a anunciar que vai fazer uma exposição baseada em fotografias em que o músico está a tocar no escuro com baquetas luminosas. O que efectivamente cria um efeito bastante interessante como se pode ver no seguinte vídeo (ver).

Os cowboys Hellyeah já têm 11 novos temas testados para o seu novo disco. Via Twitter, afirmaram: “Acabámos de ouvir todos os temas. Estão preparados para uma surpresa?” Para os mais distraídos, as estrelas da companhia são Vinnie Paul (baterista, ex-Pantera) e elementos dos Mudvayne, Damageplan e Nothingface.

Nachtgarm (Negator) é o novo vocalista dos suecos Dark Funeral. O guitarrista Lord Ahriman considerou que o que mais os surpreendeu foi “a presença, energia e o espírito fantástico” que mostrou na audição final. Está assim encontrado o sucessor de Emperor Magus Caligula que deixou a sua marca na banda durante 15 anos.

Mayhem
E está ateada eventualmente nova polémica em torno dos Mayhem. O grupo confessou que usou “restos humanos (caveiras e ossos)” na interpretação de “Liberation By Evil” a semana passada no Hellfest, em França. Contudo, o vocalista Attila Csihar diz que tal foi feito por “razões espirituais e não por sensacionalismo”. Sorte a deles de não ter acontecido na Polónia…

Afinal de contas, parece que o promotor Harold MacKay, proprietário da Power Promotional Events Inc., levou a melhor no braço-de-ferro com o município de Halifax, no Canadá. O empresário só teve que pagar cerca de 40 mil dólares das 360 mil que devia àquela edilidade, por concertos mal sucedidos no passado, para ter direito aos serviços municipais necessários para realizar o evento deste mês com os Metallica. Mackay e sua anterior Power Promotional havia já deixado um rol extenso de dívidas até ser declarada insolvente em 2010.

Frases da semana:
“O que me quebra o coração é alguns fãs confiarem mais no que é dito sobre mim do que naquilo que realmente digo”
Mike Portnoy (Adrenaline Mob) sobre sensacionalismo na imprensa

“Não quero que nos venham ver só porque estive doente”
Nergal sobre regresso dos Behemoth à estrada

“Não sou gay”
Tommy Lee (Mötley Crüe) sobre boato lançado online

“Os The Beatles eram como figuras divinas para nós”
Nick Mason (Pink Floyd)

“São fast-food na indústria musical hoje em dia”
Tommy Lee (Mötley Crüe) sobre quebra nas vendas de discos

“Tenho inveja das chamas e fogos dos Slipknot”
Bruce Dickinson (Iron Maiden)

“A minha arte desperta mais atenção do que a sua música e os Iron Maiden são muito ciumentos”
Derek Riggs (criador da mascote Eddie)

“A pirataria não é algo propriamente negativo para bandas como a nossa, uma vez que nos traz fãs novos”
Vivian Campbell (Def Leppard)

“Lady Gaga é como a Madonna com esteróides e o Elton John com seios e saltos altos”
Nikki Sixx (Mötley Crüe)
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