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«Espero mais dos meus fãs»: Mikael Akerfeldt [Opeth]

Progressistas por natureza, os Opeth são susceptíveis de apaixonar ou repulsar com a sua música. É assim que o seu líder, Mikael Akerfeldt, vê as reacções ao seu mais recente rebento discográfico, “Heritage”.

“A única diferença nesta tournée é termos um setlist que encaixa com os temas de “Heritage”. Alguns fãs estão desiludidos pelo facto de não berrar neste novo álbum e tournée, ainda que alguns pareçam gostar”, disse o multi-instrumentista sueco ao Metal Army.

A ocasião registou-se pela primeira no semi-acústico “Damnation”, de 2003. Portanto, para Akerfeldt a maioria dos fãs já está habituada às várias “peles” do grupo. “Nesta altura, os nossos fãs já estão preparados para este tipo de situação. Já estamos por cá há algum tempo, logo fazermos este tipo de coisa não acho que seja ultrajante. Faz perfeito sentido.”

Houve ainda lugar a alguma ironia. “Acabo de responder a uma carta de um fã numa revista em que ele diz que odiou o álbum e que deviamos separar-nos porque este não soa a Opeth. Claro que quero que toda a gente o adore, mas num sentido estou contente por estar a causar emocões distintas. Algumas pessoas estão a entrar nele, enquanto outras odeiam-no com paixão.”

O assunto não ficou encerrado sem Akerfeldt deixar o aviso: “Pensava que tínhamos deixado bem claro desde cedo de que gostamos de mudar e que não vamos ficar no mesmo lugar eternamente. Fico surpreso quando as pessoas, especialmente as que já nos seguem há bastante tempo, ficam surpresas por determinada direcção que tenhamos tomado. Espero mais dos meus fãs.”
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