N.A.U. é primeira ópera rock açoriana e estreia-se no Verão

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Provavelmente, o projecto que faltava nos Açores. Região conhecida pela grande dinâmica e tradição no rock/metal, depois de projectos de death, black, thrash, prog, nu, industrial, math, goth, agora surge N.A.U., acrónimo para Novus Azores Utopia, uma rock/metal opera criada pelo veterano vocalista/guitarrista/teclista terceirense João Martins, mais conhecido por Kit e por ter feito parte dos R.I.P., criados em 1992.

Kit é aqui acompanhado por Vítor Hugo no baixo, Paulo Jonas na guitarra, João Direitinho (SKAR, Beyond Confrontation) na bateria e Marco Lote na guitarra (SKAR, ex-Anomally), este último também co-autor das músicas e responsável pelo filme que acompanhará os espectáculos dos N.A.U..

Em nota de imprensa, o projecto é descrito como “uma obra de música rock que apresenta uma história contada por várias partes, canções ou secções em forma de ópera”.

Conceptualmente, Kit narra a “história de uma nau que partiu de Lisboa com a finalidade de descobrir novos mundos além-mar e que acaba por se afundar durante uma tenebrosa tempestade. Salva-se apenas um tripulante, que acorda na baía de Angra do Heroísmo, mas no ano de 2012”, confidenciou à SoundZone o mentor do projecto que herdou a alcunha do herói da BD norte-americana Kit Carson.

O objectivo moral é sublinhar “a diferença das duas épocas e as semelhanças do ser humano que ambiciona a riqueza a qualquer preço, esquecendo-se, muitas vezes, de si próprio e dos que o rodeiam”.

Em termos musicais, o fã dos Pink Floyd aponta a “referências muito ténues a Kamelot e Dream Theater”, numa amálgama de rock e metal progressivo, psicadélico e sinfónico.

Kit revelou ainda à SoundZone intenções de estrear o projecto ao vivo no final do próximo Verão e de editar este mesmo espectáculo em DVD. A película que o acompanhará contará como actor principal Luiggi Depadua, teclista dos Somnium, entre outros intérpretes que “ainda são segredo”.

Por fim, uma das grandes particularidades do projecto é ser cantado exclusivamente em português.