Malevolence revelam título e conceito de novo álbum
Depois de há cerca de um mês terem anunciado a conclusão do
seu novo álbum, o primeiro em 13 anos, os death metallers progressivos leirienses
apresentam “Antithetical” como seu desígnio. O conceito acerca-se da etimologia
da antiga Grécia que reflete “a oposição diametral a um número de proposições
que consistem na revelação de um pensamento divergente”.
Comunicado ainda explica que “Antithetical”, decomposto em Anti
(contra) e Thesis (posição), enquanto figura de estilo (principalmente
utilizada pelos autores do período Barroco, estilo da época conhecido como arte
do conflito), refere-se à oposição em relação à ‘thesis’ expressada”.
O vocalista/guitarrista/compositor Carlos Cariano considera “Antithetical”
um álbum de “pura rebelião e inconformismo em relação à situação do mundo”. “A
força interior e os valores da vida actuais são baseados de forma negativa
sob verdades relativas e estamo-nos a expressar precisamente de forma
antitética em vez de insistirmos no pensamento crítico”, analisou.
O terceiro tomo da
carreira dos Malevolence foi produzido na íntegra por Carlos Cariano,
vocalista, guitarrista, letrista e principal compositor da banda. As captações
decorreram a partir do último Outono nos 20M2Sea Studio, em Portugal, também
com o próprio teclista da banda, Paulo Pereira.
A captação das vozes,
mistura e masterização tiveram lugar no Woodshed Studio, na Alemanha, espaço
pertença de V. Santura [guitarrista, Triptykon, Obscura, Dark Fortress,
Pestilence].
Funcionando actualmente
como quarteto, do qual ainda fazem parte Frederico Saraiva [guitarrista] e
Aires Pereira [baixista, Moonspell], os Malevolence recorreram a Dirk Verbeuren
[Soilwork, The Devin Townsend, Jeff Loomis, Colosso] para a gravação da
bateria.
Os Malevolence formaram-se em 1994 e estrearam-se com o álbum
“Dominium”, em 1996.