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Teoria do impacto com 12.900 anos ganha terreno

Novas provas de que um meteorito ou cometa quase destruiu a humanidade na pré-historia.

Cientistas americanos encontraram na Pensilvânia novas provas de que houve um impacto catastrófico há 12900 anos na atual América do Norte. No âmbito de uma investigação que juntou o trabalho de várias equipas, algumas a trabalhar de forma independente, foi possível reunir um estudo coletivo, publicado em Proceedings of the National Academy of Sciences sobre este evento catastrófico ligado ao desaparecimento da megafauna americana e de uma cultura pré-histórica americana, denominada Clovis.

A hipótese de que um asteróide colidiu com a Terra, originando um período de clima frio chamado 'Dryas recente' não é nova, mas foi agora reforçada com a descoberta, em camadas sedimentares da Pensilvânia, Carolina do Sul e Síria, de material vitrificado ou carbonizado, o que pressupõe temperaturas superiores a 3 mil graus centígrados.

Na realidade, os novos dados sugerem que o impacto possa não ter ocorrido apenas na América do Norte, mas em vários locais ao mesmo tempo, reforçando a ideia de diferentes fragmentos de asteróide ou cometa. O objeto do espaço fragmentou-se antes de colidir. O local estudado na Síria é também uma das regiões associadas à transição dos homens de caçadores-recoletores para agricultores, com os arqueólogos a dizerem que o impacto nos humanos foi muito severo.

O 'Dryas Recente' durou pelo menos 70 anos, foi muito súbito e correspondeu a um arrefecimento abrupto do clima do hemisfério norte.

Por LN in DN.pt 
Fotografia: Reuters/NASA
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