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Rui Sousa: «O Live Summer Fest não tem auto-sustentabilidade»

A revista Arte Sonora divulgou hoje uma entrevista com o promotor Rui Sousa em que é dado a conhecer o trajecto do Live Summer Fest e a realidade de um festival alternativo num cenário de crise em pleno Atlântico.

"Devido às dificuldades económicas e à nossa actual conjuntura, torna-se muito difícil manter um festival com a qualidade que temos apresentado perante a falta de apoios - o festival não tem auto-sustentabilidade, é patrocinado pelo Governo Regional, Direcção Regional da Juventude, Pousadas das Juventude e Açoraudio. Fora isso não temos mais sponsors," referiu o também músico açoriano que fundou o LSF em 2008.

"A máquina LSF está estruturada para ser um festival anual e de referência internacional. Temos todas as condições: espaço, empresas de som, hotéis, restaurantes, para além das paisagens. Mas o que nos falta é mesmo a questão monetária," voltou a frisar Rui Sousa, num ano em que o festival sofreu sucessivos adiamentos.  

"O futuro do evento passa por tentar arranjar sponsors exteriores à região. O único que temos é o Governo e isso torna-nos limitados. Podemos fazer "n" coisas e temos a capacidade para desenvolver projectos aliciantes que poderão enaltecer os Açores noutros mercados, mas com o dinheiro que tem sido atribuído é quase impossível torná-los realidade," queixa-se Rui Sousa enquanto relembra que "o festival pode ser realizado em qualquer altura do ano, apesar do nome estar associado ao Verão" e que "o objectivo é ser realizado no primeiro fim-de-semana de Junho".

Veja abaixo a entrevista na íntegra bem como algumas filmagens das actuações da edição que decorreu nos passados dias 23 e 24 de Novembro no Evolution Pub, em São Miguel, com os Ramp, RCA, Punkada, Stampkase, Fake Society e WeParasites.


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