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Review - Factory Of Dreams - "Some Kind Of Poetic Destruction"

FACTORY OF DREAMS
“Some Kind Of Poetic Destruction”
[CD – ProgRock Records]

Hugo Flores e Jessica Lehto estão de regresso, naquele que é já o quarto álbum da sua mistura de metal progressivo com gótico sinfónico.

“Some Kind Of Poetic Destruction” conta a história de Kyra, uma misteriosa personagem que detém a chave do destino da Terra. E tão fantasioso como o tema é também a sonoridade deste álbum, mais atmosférica que antes.

Para “fabricar os sonhos” de um modo mais completo, Hugo não fez tudo sozinho, como é seu costume. Em “Strange Sounds” – tema que faz jus ao seu título – os solos de sintetizadores estão a cargo de Shawn Gordon. O mesmo com “Escaping The Nightmare”, que na verdade poderia ser uma “Strange Sounds” número dois, ou mesmo parte integrante daquela peça.

Em “Angel Tears”, música que começa com a simplicidade de uma balada mas termina com a complexidade do metal sinfónico e progressivo, é Jessica que conta com a ajuda de Raquel Schüler. E “Dark Season”, que não é propriamente “dark” mas tem uma índole mais pesada que as restantes músicas, precisou de uma voz mais grave para estar à altura desse peso, pelo que Magali Luyten assumiu o cargo.

“Seashore Dreams”, onde Tadashi Goto toca piano e Lyris Hung violino, apresenta um ritmo mais pausado sem, no entanto, soar melancólico. “Hope Garden” e “Travelling” ficam no meio termo da vivacidade, e “The Neutron Star” e “Join Us Into Sound” são, provavelmente, os que mais floreados e mudanças de andamento têm - isto é, são os mais tipicamente Factory Of Dreams.

“Playing The Universe”, originalmente gravado em 2003 com outro dos projectos de Hugo, Sonic Pulsar, ficou adequadamente para o fim, como que um bónus, pois apesar de ter sido adaptado aos Factory Of Dreams, a sua parte instrumental continua longe da sonoridade criada aqui em “Some Kind Of Poetic Destruction”.

Numa altura em que o metal sinfónico está saturado, os seus fãs poderão encontrar uma lufada de ar fresco nesta banda que usa elementos do género mas tem uma base electrónica e progressiva distinta. Quanto aos amantes do progressivo, dependerá de quão experimental será o seu gosto. [7/10] R.L.

Data de lançamento: 7 de Maio de 2013
Nota de estúdio: produzido e misturado por Hugo Flores; masterizado por Chris Brown.
Estilo: metal progressivo
Origem: Lisboa
Formação: 2007

Alinhamento:
1. “Prelude” (2:46)
2. “Strange Sounds” (4:19)   
3. “Escaping The Nightmare” (4:28)
4. “Angel Tears” (5:18)
5. “Seashore Dreams” (6:48)
6. “Dark Season” (5:01)
7. “Sound War” (5:46)
8. “Hope Garden” (5:58)
9. “Travelling” (5:16)
10. “The Neutron Star” (5:58)
11. “Join Us Into Sound” (5:42)
12. “Playing The Universe” (versão 2013) (6:58)
13. “Seashore Dreams” (video version) (4:37)
Duração: 68:49 minutos

Elementos:
- Hugo Flores (voz/guitarras/baixo/sintetizadores/percussão/berimbau/sitar/programação de bateria)
- Jessica Lehto (voz)

Convidados:
- Magali Luyten (voz)
- Raquel Schüler (voz)
- Chris Brown (guitarra)
- Shawn Gordon (teclas)
- Tadashi Goto (teclas)
- Lyris Hung (violino)

Discografia:
- “Poles” (CD – 2008)
- “A Strange Utopia” (CD – 2009)
- “Melotronical” (CD – 2011)
- “Some Kind Of Poetic Destruction” (CD – 2013)




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