Avenged Sevenfold: terá a polémica com Robb Flynn inflacionado as vendas de «Hail To The King»?
As
críticas de Robb Flynn, vocalista e guitarrista dos Machine Head, ao mais
recente disco de estúdio dos Avenged Sevenfold, continua a ser tema de
conversa. Há algumas semanas, Flynn considerou "Hail To The King" um
disco de covers, dando até uma nova
expressão a uma ideia que já circulava entre a comunidade de peso (mesmo que o
disco tenha sido número um da Billboard na sua semana de lançamento com 159.000
unidades vendidas).
Contudo,
é este mesmo criticismo que poderá ter contribuído para o exponencial sucesso
do sexto longa-duração do colectivo californiano. "Penso que, mais do que
tudo, [os comentários de Robb] geraram muito atenção em torno do álbum",
começou por defender o vocalista M. Shadows à rádio WAAF. "Vejo muitas
pessoas a dizerem 'não gostava dos Avenged, mas fui ouvi-los e gostei deste
disco'. Portanto, isso é divertido."
M.
Shadows mostrou-se ainda preparado para enfrentar a insistência dos media em relação ao assunto e reforça a ideia de
que cada pessoa deve usufruir da sua liberdade de expressão. Pelo menos é esta a
sua resposta politicamente correcta a Robb Flynn. "Estou apenas a tentar ser
diplomático sobre tudo isto. Não me interessa o que os outros dizem, mas quando
te perguntam sobre o assunto vezes sem conta, tens que ter alguma reacção. E a
minha é simplesmente: olhem, eu conheço o tipo. Ele pode dizer o que quiser.
Ele é um adulto crescido. Tem 40 e qualquer coisa anos e tem uma opinião sobre
o nosso disco. Creio que ele pode escrever e dizer o que quiser."
M.
Shadows considera também que a base do enorme sucesso de vendas da banda se deve
aos fãs e que a fama não mudou o comportamento dos seus
elementos. "Os Avenged Sevenfold estão a vender muito bem e posso imputar
isso aos nossos fãs, mais do que a outra coisa qualquer. As pessoas parecem ter
uma opinião enviesada sobre nós por causa das vendas dos discos, quando, na
realidade, somos apenas um grupo de rapazes que trabalha arduamente em temas,
durante dias a fio numa sala, e que quer tocá-los ao vivo. Não há nada de
corporativo sobre isso, nada de diferente do que fazíamos. Acontece apenas que
a nossa banda tem uma base de fãs muito sólida."