Mário Cabral [ex-CLASSIC RAGE]: «O trono deixado pelos MORBID DEATH continua por ocupar»
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Apesar de actualmente afastado do cenário de peso
açoriano, Mário Cabral é uma personalidade incontornável da música regional,
concretamente por ter assinado um disco tão influente como «Isolation's Over»
dos CLASSIC RAGE, em 1997, e de liderar o bem-sucedido projecto de rock
electrónico CONNECTION.
Todavia, mantém-se atento a todas as movimentações dos
artistas regionais e até por ter integrado uma das bandas mais
importantes do heavy metal açoriano a par dos MORBID DEATH, o músico nascido na Bermuda vê com
bons olhos a reunião do grupo.
"O trono deixado pelos MORBID DEATH continua por
ocupar, pelo que o seu regresso seria muitíssimo bem-vindo ou não fossem uma
das mais bem-sucedidas bandas açorianas de sempre", afirmou o teclista em
exclusivo à SounD(/)ZonE.
Mário Cabral continua enfatizando a ideia de que os autores de
«Echoes Of Solitude» poderão ser mesmo os "salvadores" de uma cena em
risco de extinção e que outrora foi das mais activas do país. "Se eles não
conseguirem mais ninguém terá argumentos para o fazer. Mas, infelizmente, não é
só o metal que anda moribundo por estas paragens. O problema não está nas
bandas, que até têm hoje em dia melhores executantes. Falta é o respeito que
elas merecem por parte do público e agentes culturais, em geral."
Nas últimas semanas tem vindo à discussão um possível regresso dos MORBID DEATH com o seu grande símbolo, Ricardo Santos. O vocalista e baixista abandonou o grupo em 2011 deixando incerto o futuro da banda. Contudo, os rumores sobre o seu regresso subiram de tom nas últimas semanas, com o próprio Ricardo Santos a admitir que o seu futuro pode passar pelos MORBID DEATH.