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Dee Snider garante que o rock não está morto e condena a ganância das editoras


Dee Snider é a mais recente celebridade a contrariar as afirmações de Gene Simmons, baixista dos KISS, que considera que o rock está morto.  

Num extenso comunicado publicado nas redes sociais, o vocalista dos TWISTED SISTER reconhece que o antigo modelo da indústria discográfica está obsoleto, não obstante as novas bandas serem mais genuínas do que nunca.

"Embora tenha o maior respeito pelo Gene, ele não podia estar mais enganado. Sim, o modelo de negócio do rock'n'roll que ajudou os KISS (e a minha banda) a alcançarem fama e fortuna está certamente morto e enterrado há muito, mas o rock'n'roll está vivo, de boa saúde e prosperando nas redes sociais, nas ruas, nos clubes e salas de concertos em todo o mundo. E as bandas que o tocam são mais genuínas do que nunca, pois são movidas por uma única razão: o amor ao rock'n'roll."

Como complemento à sua argumentação, Dee Snider acusa as editoras de explorarem o consumidor com os preços elevados cobrados pelos discos, mesmo depois de uma fase inicial em que o formato estava a ser implementado. 

"Não foi um puto de 15 anos de Saint Paul, Minnesota (citando o Mr. Simmons) que matou a galinha dos ovos de ouro do rock'n'roll. Foram os próprios magnatas gananciosos das grandes editoras que arranjaram uma corda para se enforcarem. Foram eles que tiraram partido do consumidor (e do artista) e convenceram-no a utilizar uma nova fonte de música. Por exemplo, lembram-se das receitas que a indústria discográfica obteve quando introduziram o CD? 'Temos que cobrar mais, pois isto é uma nova tecnologia e há um preço para financiar as infra-estruturas que o produzem.' O consumidor acreditou neles - fazia sentido -, por isso, pagavam 18.98 dólares por um produto que custava 7.99 dólares a produzir. Afinal de contas, 'não se pode partir um CD com um martelo' (lembram-se disso?). Mas quando as infra-estruturas estavam totalmente pagas e o custo de produção de um CD desceu para menos de um dólar, será que as companhias discográficas reduziram os preços de venda ao público? Nunca na vida. Eles não estavam interessados em fazer o que é correcto e cortar na sua maior fonte de receita. Esses gordos estavam muito satisfeitos com os seus ganhos ilícitos." 

O comentário completo pode ser conferido abaixo.


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