JUDAS PRIEST: Rob Halford recorda caso dos suicídios de jovens que os levou ao tribunal em 1990
O homem que popularizou as vestes negras de cabedal no heavy
metal recordou o caso que levou os JUDAS PRIEST a tribunal, em 1990, para
responder sobre o suicídio de dois jovens que alegadamente arranjaram motivação
para pôr termo às suas vidas através de mensagens subliminares supostamente contidas no álbum
«Stained Class». Rob Halford reforça a ideia de que o metal não tem qualquer
conotação com um estilo de vida decadente, ao invés, capaz de transmitir energia e
boas vibrações.
"Se conseguirem colocar alguém na minha frente a dizer
com toda a certeza que o rock'n'roll ou o metal são destrutivos, eu desfaço
esse argumento em pedaços, pois é falso. Tudo o que fazemos no rock'n'roll ou
no metal, não interessa o quão extremo é, tem tudo que ver com boas vibrações e
energia. Não interessa se é uma energia agressiva ou de qualquer outra ordem.
Não estamos neste negócio para fazer nada que não seja proporcionar-vos a melhor música, os melhores momentos e as melhores memórias possíveis. Penso
que é isso que todos fazem com a música. (...) Portanto, as coisas que nos
atingiram a partir de uma fonte negativa nunca estiveram directamente
relacionadas com a nossa música."
O caso remonta a 1985
quando dois jovens, um de 18 e outro de 20 anos, terminaram uma noite de música
e abuso de álcool e drogas a usar armas de fogo para se suicidarem. Um deles
morreu no local e o outro resistiu três anos, período em que defendeu que o tema «Better By You, Better Than Me» os
incentivou a suicidarem-se naquela noite. "Acredito
que o álcool e o heavy metal como o dos JUDAS PRIEST levou-nos a ficar
hipnotizados", escreveu uma das vítimas. Apesar de reclamarem que é
possível ouvir-se "tenta
o suicídio", "vamos
morrer" ou "fá-lo, fá-lo, fá-lo" quando alguns temas dos PRIEST são tocados ao contrário, o grupo
britânico foi ilibado por falta de provas.