WEB divulgam capa, data de lançamento e outras novidades sobre «Everything Ends» [entrevista exclusiva]
«Everything Ends» é o disco que marca o regresso dos veteranos WEB,
quatro anos após «Deviance». Quando se formaram em 1986, provavelmente não
sonhariam que resistissem até hoje com a mesma ambição de fazer mais e melhor.
O seu terceiro longa-duração é um retrato fiel dessa vontade e promete revelar
um grupo mais aventureiro e versátil em termos artísticos. O resultado é
conhecido a 23 de Maio e harmoniza-se com
a pintura renascentista, como comprova a capa que agora apresentam em exclusivo.
Estes e outros assuntos nas palavras do vocalista e
baixista Fernando Martins.
As gravações já decorrem desde Agosto. Como tem sido o trabalho de
estúdio com o André Matos e o Pedro Teixeira? Digamos que já detectam um claro upgrade em relação à produção dos
anteriores registos?
O trabalho em estúdio
tem sido mais lento do que tínhamos idealizado devido às nossas agendas e à do
André mas mais pela exigência e rigor que temos aplicado em todo o trabalho de
estúdio! Procuramos aproveitar ao máximo cada sessão para fazer a diferença e
tem sido óptimo! O André é uma pessoa bastante profissional e minuciosa, algo
que nos agrada. Em relação ao Pedro Teixeira, ainda não nos foi possível
escutar o que tem estado a fazer, apenas tivemos uma reunião onde ele nos falou
sobre o caminho que está a seguir para a mistura e masterização do álbum.
Estamos em "pulgas" para ouvir o resultado. Quanto à produção, apenas
posso dizer que até ao momento nos tem agradado. E mais não digo.
Qual é a vossa sensação mais imediata ao ouvir «Everything Ends»?
Falaram em novos territórios musicais... Será este um disco assim tão diferente
dos anteriores, passível de surpreender os vossos seguidores mais acérrimos?
Ainda não está finalizado,
ainda faltam os "pequenos" pormenores que vão ligar os temas e fazer
do que temos um álbum. Podemos dizer que vai ser diferente dos anteriores, com
outras texturas, ambientes e, porque não, novas abordagens mas sempre a soar a WEB. Penso que vai surpreender
alguns dos nossos fãs mais antigos e agradar a muitos fãs mais recentes.
Penso que [«Everything Ends»] vai surpreender alguns dos nossos fãs mais antigos e agradar a muitos fãs mais recentes.
Acabam de revelar a capa de «Everything Ends» - um fiel retrato do
espectro musical deste disco? Fale-nos sobre o seu conceito.
Sim, todo o artwork é um espelho da parte musical. A
ideia vai surgindo à medida que os temas vão ficando prontos, quer na parte
instrumental quer na parte lírica. Desta vez encontrámos esse "espelho"
na obra de dois pintores renascentistas. Mais não posso revelar.
«Everything Ends» é um título algo dramático. Estão pessimistas com
alguma situação?
É tão dramático como a
temática que compõe as músicas. Pessimistas? Nós? Sabemos que tudo irá acabar… não
se sabe é quando. Mas não será com este disco!
Já pensam num primeiro single?
Já temos alguns temas
que poderão servir de single, mas
estamos à espera de ouvir os temas todos prontos para decidir. Provavelmente
todos os temas deste álbum serão singles!
Na última entrevista concedida à nossa publicação mostrou-se convicto
de que "ainda se vai ouvir falar muito dos WEB". Apesar de celebrarem
30 anos no próximo ano, sentem que ainda estão um pouco no começo? Há muito
ainda por fazer?
30 anos é para
meninos, nós queremos chegar aos 60! Sentimos que ainda temos muito para dar.
Uma coisa é certa: não vamos fazer como os AC/DC!
Quando o Victor estiver com demência nós acabamos. Enquanto nos der pica subir
ao palco, cá estaremos.
Sonham ainda com voos mais altos, uma internacionalização mais vincada,
por exemplo? Por falar nisso, os WEB alguma vez actuaram no estrangeiro?
Sim, já tocámos em
Espanha duas ou três vezes, mas não se pode dizer que seja uma
internacionalização. Gostávamos de fazer algo mais nesse aspecto e acreditamos
que as oportunidades vão surgir!
A parceria com a Raising Legends antevê-se determinante para a tal
solidificação no mercado? Porquê a escolha?
Essa é a nossa
convicção. Precisávamos de alguém que nos ajudasse a ter mais exposição no
mercado, alguém que que fosse uma mais-valia para os WEB. O facto de termos escolhido o estúdio da Raising Legends para
gravar o «Everything Ends», e depois de vermos a forma como o André trabalha
com as suas bandas, levou a que esta parceria acontecesse. Penso que vai ser
muito boa para ambas as partes.
Não sei se mudará o nosso rumo, mas que será uma nova fase, isso sim.
Quais são os dotes que vos fazem acreditar que «Everything Ends» mudará
o rumo da vossa história?
Não sei se mudará o nosso rumo, mas que será uma nova fase, isso sim. Penso que é um álbum mais maduro
e ainda mais profissional que os anteriores, quer a nível musical quer a nível promocional.
Recentemente cancelaram o vosso concerto no Moita Metal Fest. Quais
foram as razões?
É verdade, foi com
muita pena que o fizemos, algo que não é habitual nos WEB, mas teve de ser. O Pedro [Soares, baterista] vai ser pai
novamente e tudo aponta para que aconteça nos finais de Março, princípios de Abril.
Assim, não quisemos estar a ocupar um lugar no Moita Metal Fest e chegar ao dia
e não podermos ir. Por isso, e pelo respeito e admiração que temos para com o
festival, a organização e os fãs, decidimos cancelar o espectáculo. De certo
que outras oportunidades virão.
«Everything Ends» tem lançamento previsto para Maio e já há também
festa de apresentação agendada, certo? O que nos podem adiantar sobre a
campanha e preparativos em torno do lançamento do disco?
Sim, claro, nós
queremos é festa! Podemos já anunciar que a festa de lançamento será no dia 23
de Maio. Vamos ter pré-venda a partir de Fevereiro através dos nossos próprios
meios, da Raising Legends e de outros locais a anunciar. Está tudo a ser preparado.
Em Fevereiro sairão mais novidades sobre o lançamento, local, bandas, etc., mas
até lá...