photo logopost_zps4920d857.png photo headerteste_zps0e0d15f7.png

TERROR EMPIRE - «The Empire Strikes Black» [review]


Dada a popularidade que os TERROR EMPIRE têm construído em palco nos últimos dois-três anos, referirmo-nos a «The Empire Strikes Black» como "o tão aguardado álbum de estreia" não é despropositado nem tão pouco um golpe publicitário. Mas serão essas expectativas satisfeitas?

A introdutória «The Empire Strikes...» não é bem uma ameaça velada já que a sua melodia sinistra não deixa qualquer dúvida sobre a destruição que se aproxima. E «... Black» é toda ela destrutiva. Ou quase toda. Entre o ritmo implacável surge um dedilhar suave de cordas, o que normalmente consideraríamos um daqueles pormenores preciosos, que marcam a diferença. Mas a conjugação de batidas, riffs, solos e demais elementos de «... Black» é distinta por si só, aquele pormenor enriquecendo uma composição já rica q.b..

Nenhum dos outros temas fica atrás, nesta relação estreita entre qualidade e brutalidade. Como o trabalho de guitarra de «Servant», por exemplo, e o modo incisivo como "you are" e "the servant" são proferidos no refrão, ambas as expressões ficando gravadas na memória instantaneamente.  Ou a homenagem ao thrash da velha guarda em «Revolution Now», quando a letra é cantada em tom estridente e a uma velocidade semelhante à dos locutores de rádio a relatar jogos de hóquei em patins. A firmeza de «Man Made Of Sand». A ressonância do baixo ao longo dos mais de cinco minutos de «Break The Cycle». Até a curta instrumental «Reality Check».

Respondendo à questão colocada no primeiro parágrafo: absolutamente! Os TERROR EMPIRE poliram todos os aspectos do thrash tradicional, tornando-os mais definidos, mais vivos. Com umas pitadas de death aqui, um pouco de groove ali, o resultado é um álbum intenso e moderno que certamente será recebido de braços abertos pelos fãs do género em geral. Quanto aos fãs da banda, esses vão sentir-se orgulhosos e recompensados pela espera.


Classificação: 8/10 [R.L.]
Data de lançamento: 23 de Fevereiro de 2015
Edição: Nordavind Records
Nota de estúdio: misturado e masterizado por João Dourado; captado nos Ultrasound Studios, na Moita, e Golden Jack Studios, em Coimbra. 
Estilo: thrash metal
Origem: Coimbra
Formação: 2009

Alinhamento:
1. «The Empire Strikes...» (1:38)
2. «... Black» (3:58)
3. «The Servant» (4:22)
4. «Skinned Alive» (3:40)
5. «Revolution Now» (2:20)
6. «The Route Of The Damned» (4:30)
7. «Man Made Of Sand» (4:20)
8. «Reality Check» (1:32)
9. «Protective Wolves» (3:39)
10. «Strings Of Rebellion» (3:50)
11. «Good Friends Make The Best Enemies» (3:49)
12. «Break The Cycle» (5:33)
Duração: 43 minutos

Elementos:
Ricardo Martins (voz)
Sérgio Alves (guitarra solo)
Rui Alexandre (guitarra ritmo)
Rui Puga (baixo)
João Dourado (bateria)

Discografia:
«Face The Terror» (EP - 2012)
«The Empire Strikes Black» (CD - 2015)


Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...