Pete Sandoval encontrou Deus e afirma: «Nunca voltaria a tocar numa banda satânica»
Pete
Sandoval, veterano baterista que se notabilizou nos lendários MORBID ANGEL,
explicou como descobriu Deus e como isso lhe suscita a convicção de nunca mais tocar numa banda de ideologia satânica.
"A
minha mãe e irmã são cristãs há vinte anos e sempre me encorajaram a encontrar
Deus. Em 2012 comecei a ler algumas passagens da Bíblia aconselhadas pela minha
mãe. Inicialmente continuava a sentir que não precisava de Deus. Entretanto,
algo aconteceu. Diria que Deus entrou no meu coração, pois a Bíblia diz que temos
que procurá-lo com todo o nosso coração e mente, e
assim ele virá a nós", relatou à rádio AndrewHaug.com.
O músico
natural de El Salvador confessa que viveu até essa altura nas trevas e que ao
abraçar o cristianismo conseguiu uma recuperação mais eficaz à delicada operação à coluna a que foi submetido em 2009. "Acredito que Deus
entrou na minha vida e abriu-me os olhos. A luz surgiu e percebi que vivia num
mundo de escuridão e trevas. (...) Desde essa altura a minha fé cresceu imenso.
Foi como um primeiro amor. Amo Deus e nada me poderá separar dele."
Com esta nova forma de vida, Sandoval assegura que está completamente excluída a hipótese de regressar aos MORBID ANGEL,
banda que representou entre 1988 e 2010. "São dois caminhos que não se
ligam. Existem apenas dois caminhos - com e sem Deus. Os MORBID ANGEL são, sem
dúvida, uma banda satânica. Nunca voltaria a tocar numa banda assim agora que
encontrei Jesus Cristo, o meu salvador e redentor. Quero dizer às pessoas que
Deus pode realmente mudar as nossas vidas e mostrar-nos o caminho da abundância
e vitória. Estou no caminho da vitória actualmente. Pela maneira como agora
toco, pela forma como o meu corpo responde, tenho a percepção que Deus
ajudou-me imenso. Sinto-me como se tivesse 20 ou 30 anos."
Pete
Sandoval foi preterido dos MORBID ANGEL devido aos seus quatro anos de
recuperação. Para o seu lugar entrou Tim Yeung, com o qual a banda de death
metal da Flórida lançou o "mal-amado" «Illud Divinum Insanus».