Rick [PERPETRATÖR] sobre novo tema dos SLAYER: «É uma poia de um tema de nu-metal»

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Os SLAYER editaram a 18 de Abril a nova faixa «When The Stillness Comes» em celebração do Record Store Day. Este é o primeiro tema original que a lendária banda de thrash metal divulga em quase um ano e que vai servindo de aperitivo enquanto o sucessor de «World Painted Blood», de 2009, não chega ao mercado.

Quer pelo estatuto da banda, quer pela distância que a separa do seu último disco, este foi um tema devidamente escrutinado pelos fãs e músicos por todo o mundo. Nessa perspectiva, a SounD(/)ZonE juntou três personalidades do thrash nacional para ajuizar a forma actual da banda californiana. O discurso é directo e espontâneo.

Rick [PERPETRATÖR, FILII NIGRANTIUM INFERNALIUM, RAVENSIRE]

"É uma infelicidade que, tantos anos depois, as melhores bandas do mundo (IRON MAIDEN e SLAYER) tenham chegado a um ponto em que, quando lançam um novo álbum, já nem sequer me dê ao trabalho de o ouvir. Apenas penso vagamente que talvez um dia qualquer o ouça, se por acaso calhar. Mesmo assim, o caso dos SLAYER é pior; os MAIDEN não mudaram de estilo, as músicas só ficaram chatas. Os SLAYER serão sempre a melhor banda de thrash, mas desde o «Diabolus In Musica» que mudaram mesmo e nunca mais fizeram nada de jeito. E uma banda como os SLAYER tem obrigação de estar muito acima dos demais.

Quanto a este tema, é uma ilustração da desgraça. Música simplista, aborrecida, sempre a direito... e pensar que quando saiu o genial «South Of Heaven» foi criticado por ser mais lento. Isto é que é lento, chato e comprido. Bem, ao menos tem excelentes e agressivos solos que... não, não tem solos. É um tema assim um bocado nu-metal... uma poia de um tema de nu-metal, feita por gajos que há décadas andavam a fazer o «Haunting The Chapel». É realmente triste. O Tom Araya tornou-se cristão e trouxe com ele a vingança de Deus, que transformou os SLAYER nisto. Lixado, o gajo."

O décimo primeiro longa-duração dos SLAYER tem edição prevista para Agosto pela Nuclear Blast. Este será o primeiro disco sem o guitarrista Jeff Hanneman, falecido em Maio de 2013 devido a uma cirrose hepática resultante do consumo de álcool. No seu lugar está Gary Holt, dos EXODUS.

Dave Lombardo também não fará parte do alinhamento do disco depois de mais uma saída controversa do baterista, em 2013, alegadamente por não concordar com a gestão financeira da banda. Paul Bostaph está, assim, de regresso. 

Mais opiniões sobre «When The Stillness Comes» nos próximos dias.