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Sofia Silva [NEOPLASMAH] reconhece momento conturbado para a indústria discográfica, mas garante: «Todos os dias são lançados grandes discos»

Foto: Marta Louro
Sofia Silva, uma das poucas senhoras a vociferar no underground nacional, explicou à norte-americana Blackenedhorde.com que o metal vive tempos de indefinição enquanto indústria, mas que tal não coloca em causa a qualidade da música criada.

"Acho que vivemos tempos ambíguos. A tecnologia e a internet tornaram possível o surgimento quase simultâneo de muitas bandas e torna-se difícil seguir-lhes o rasto. No entanto, todos os dias são lançados grandes discos e grandes bandas, mas é difícil apreciar um disco como há dez ou quinze anos. Mesmo assim, continuo a gostar de estudar um álbum enquanto peça de arte e ouvi-lo repetidamente se ele significar algo para mim. Costumo troçar de mim ao dizer que nunca serei uma grande conhecedora de música, pois não consigo acompanhar a enorme quantidade de lançamentos registados nos dias de hoje."

A vocalista lisboeta aproveita a ocasião para reforçar que os planos mais imediatos dos NEOPLASMAH passam por dar continuidade à promoção de «Auguring The Dusk Of A New Era». "Para já, estamos focados na promoção do álbum, daí que vamos continuar a actuar ao vivo. Existem muitas ideias guardadas, mas não temos ainda planos para começar a escrever o próximo álbum."

Os NEOPLASMAH regressaram aos discos em Novembro de 2014 após uma década de hiato. Este registo consolida a posição de banda enquanto referência nos meandros do death/black metal mais técnico, contando para isso com elementos de proa da cena extrema nacional, tais como Alexandre Ribeiro e Rolando Barros dos GROG ou José Marreiros dos MARTELO NEGRO

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