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Blackie Lawless [W.A.S.P.] explica como se rendeu à Bíblia: «Trata-se das palavras vivas do Deus vivo»


Apesar do rótulo anti-cristão atribuído a muitos metaleiros, são vários os casos em que músicos da área assumem a fé em Cristo como um modo de vida. O veterano Blackie Lawless, vocalista e guitarrista dos W.A.S.P., explicou à Classic Rock que teve que ler a Bíblia para tirar as suas dúvidas e que não se incomoda com a crítica.

"A minha fé centra-se em Jesus Cristo e na Bíblia, em nada mais. Não quero saber da opinião dos outros. (...) As pessoas dizem que a Bíblia foi escrita por homens. Isso pode ser verdade, mas também é verdade que se trata de 60 livros escritos por 40 autores e espalhados durante 2.000 anos em três continentes e a maioria dessas pessoas nem se conhecia. Ainda assim, eles complementam as ideias uns dos outros. É impossível que tenham escrito aquilo sem inspiração divina."

Sobre como ficou esclarecido sobre a veracidade da Bíblia, Lawless recorda: "Tinha que responder a esta questão por mim próprio e de uma vez por todas: Tudo isso é real? Então comecei a aprofundar a Bíblia e num dia cheguei à conclusão: trata-se das palavras vivas do Deus vivo."

Uma das manifestações concretas da sua devoção a Deus registou-se na exclusão do tema «Animal (Fuck Like A Beast)» do repertório da banda californiana. "Assim que voltei a encontrar a minha fé, disse para mim: Acabou. Não consigo subir a um palco e dizer isso. Há uma passagem na Bíblia que diz: 'Que discurso corrupto não saia da tua boca.' Este tema apareceu na minha vida por uma razão - para criar fervor perante o PMRC [Parents Music Resource Center, que instituiu o selo Parental Advisory para a música considerada potencialmente ofensiva para os jovens] e tornar a banda famosa e depois para anunciar ao mundo que nunca mais a tocaria."

O décimo-quinto álbum dos W.A.S.P. foi lançado a 2 de Outubro com o título «Golgotha»
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