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"Gigantesca calamidade financeira possível nos EUA"

O que parecia inconcebível começa a ganhar contornos de possível "gigantesca calamidade financeira" caso falhe acordo para aumentar o limite da dívida, afirma o presidente da Reserva Federal, Ben Bernanke.

A imprensa dos EUA está hoje em efervescência devido à forma como as conversações entre a Casa Branca e o Partido Republicano têm decorrido, tendo culminado com a saída do presidente Barack Obama da reunião de quarta-feira à noite de forma "abrupta", refere o New York Times, na edição digital.

Enquanto a reunião decorria, a agência de notação financeira Moody's colocava sob vigilância o 'rating' máximo dos EUA, com perspectivas de corte no futuro, caso não haja acordo entre as principais forças políticas para aumentar o nível da dívida, que se encontra, neste momento em 14,29 biliões de dólares, algo que a Standard & Poor's também já tinha ameaçado.

O Washington Post 'online' fala num cenário "potencialmente catastrófico", enquanto o Financial Times descreve as negociações entre a Casa Branca e os republicanos como "rancorosas", ao passo que o Los Angeles Times fala em "falência desastrosa" caso haja mesmo um 'default' no dia 2 de agosto.

O diferendo não é apenas entre democratas e republicanos, mas também dentro das próprias fileiras do Partido Republicano, refere o Washington Post, com o líder da minoria no Senado, Mitch McConnell a avisar que uma falência pode "destruir" a marca do partido.

No Wall Street Journal, o antigo chefe de gabinete adjunto do presidente George W. Bush, Karl Rove, rotula a capital norte-americana de "disfuncional", acusando o presidente Obama de ser um "liberal incompetente", enquanto, do outro lado do espetro, o colunista E.J. Dionne, Jr. escreve no Washington Post que o líder dos EUA mostrou que "a redução do défice não é agora, e nunca foi, a prioridade dos republicanos".

Por Lusa
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