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Skinning falam em exclusivo sobre álbum de estreia e novo contrato discográfico



"Cerebral Mutilation" é o disco de estreia do colectivo de death metal vimaranense Skinning. O lançamento está agendado para 7 de Dezembro pela Raising Legends e será assinalado com concerto no Trovadores do Cano na "Cidade Berço".

Sobre este trabalho, o baterista Luis Barroso garantiu em exclusivo à SounD(/)ZonE que se trata de fruto de muita dedicação e que o produto final é plenamente satisfatório. "Empenhámo-nos imenso nas composições dos temas e apostámos num bom som/estúdio. Estamos muito satisfeitos com o resultado final. Identificamo-nos com esta sonoridade agressiva e extrema e é bem provável que o death metal nacional seja 'abanado'."

No mesmo sentido, o músico de 33 anos acredita que este trabalho será uma mais-valia para o género em termos nacionais, numa altura em que não atravessa um período muito favorável. "Na nossa opinião, o panorama do metal nacional, mas mais em concreto o death metal, encontra-se bastante em baixo, quase em vias de extinção. Cada vez há menos bandas, daí apostarmos num bom trabalho de estúdio para ser valorizado ao máximo."

E para conseguir o objectivo pretendido a nível de produção, a banda seguiu a filosofia "equipa que ganha, não se mexe". "Foi, sem dúvida, benéfico trabalhar com ele [Bruno Dias, ex-Heavenwood]. É bom trabalhar com alguém que já se conhece e com quem se está à vontade. Houve também uma cooperação com ele em alguns temas, em específico num que compôs parcialmente. Trata-se de um excelente profissional."

Relativamente ao processo de escrita, o grupo está convencido de que a evolução é indiscutível em comparação com o EP "Beneath The Scars". "Se não sentíssemos que seria um passo em frente nunca teríamos ido para estúdio. Não íamos gravar apenas por gravar. A composição foi bastante fluída, mas no final de cada tema tivemos sempre o cuidado de estar atentos a todos os pormenores para tentar sempre melhorar."

O também baterista dos Daemogorgon explica ainda que "Cerebral Mutilation" revela uma banda fiel aos seus princípios, sobretudo no que toca à forma descontraída de estar na música. "O conceito que existe é a identidade de Skinning: compor música sem preconceito, sem preocupação com as críticas, fazer o que gostamos da maneira que gostamos e sem seguir modas."

E afinal de contas, o que esperar de um grupo de músicos acérrimos apreciadores de Vader, Krisiun ou Cannibal Corpse? "Acho que tanto as pessoas que já nos conhecem como as que não nos conhecem terão uma agradável surpresa... para quem gosta do género, como é lógico. É uma nova etapa dos Skinning. Apresentamos temas mais agressivos, rápidos, trabalhados, com bastante groove e mais exigentes. Cremos que o bom fã de death metal vai gostar."

Por último, um dos aspectos sintomáticos do crescimento dos Skinning é a entrada para a nacional Raising Legends que agora partilham com os Holocausto Canibal, We Are The Damned, Katabatic, Blacksunrise, entre outros. "Já conhecemos o grupo Raising Legends há algum tempo e esta oportunidade foi recebida de braços abertos. Podemos assim oferecer aos nossos ouvintes e fãs um produto de qualidade profissional, em contrapartida com o EP que tínhamos lançado. Entretanto, a motivação vai continuar a mesma. É certo que ficamos bastante orgulhosos por podermos pertencer a esta família e temos plena consciência da responsabilidade, mas vamos continuar a dar o nosso melhor, tanto no que concerne à composição, ao empenho nos concertos, etc.."

Abaixo é possível ver vários vídeos das sessões de gravação de "Cerebral Mutilation" que decorreram nos Estúdios 213, no Porto.







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