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Review

THE HAUNTED
“rEVOLVEr”

[CD – Century Media/Edel]

Os suecos The Haunted já existem desde meados da década de 90. A banda nos últimos anos sofreu alterações na formação que havia dado início ao projecto, mas mesmo assim não os impediu de se manterem activos e ainda bem! Este álbum já é o terceiro, sem contar com EP's mais antigos como, por exemplo, "The Haunted Made Me Do It".

Sucedendo ao álbum "One Kill Wonder", de 2003, os The Haunted voltam "à carga" com este "rEVOLVEr" fazendo justiça à ideia de que o metal nórdico conserva e aproveita de uma maneira mais "digna" as raízes do metal. Actualmente, a banda é composta por cinco elementos: o regressado vocalista Peter Dolving, os guitarristas Anders Björler e Jensen, o baixista Jonas Björler e o baterista Per Möller Jensen. Esta banda obteve novamente algo que tinha perdido, sobretudo o papel do vocalista Peter Dolving que, segundo os membros da banda, "é um homem carismático e também fonte de inspiração". "A nossa fúria regressou e foi o Peter quem a trouxe", afirma o guitarrista Björler.

Quanto ao som dos The Haunted, para quem nunca os ouviu, trata-se de uma fusão entre o thrash e o death metal, com alguns riffs a fazer lembrar nomes como, por exemplo, Slayer e At The Gates. "Abysmal", "Burn To A Shell" e "Who Will Decide", este último a contar com a participação de Lou Koller dos Sick Of It All, são temas que retratam bem o actual estado musical desta banda. Duas guitarras sempre cheias de distorção a imporem ritmos bem agressivos, mantendo sempre a pureza característica do metal escandinavo com o tempero equilibrado de melodia. Na bateria são audíveis ritmos acelerados, à lá death metal e outros tantos com algum groove fazendo mesmo lembrar um pouco da onda metalcore que se vive actualmente. O baixo por sua vez preenche, e bem, o som fabricado por este quinteto sueco. Na linha da frente os The Haunted contam com o regresso da voz enraivecida de Peter Dolving que, ora grunhe com a máxima pujança, descarregando as suas “fúrias”, ora se deixa levar em refrões melódicos que contêm muitas frases de desespero e ironia, fazendo assim das suas vocalizações momentos de real expressão.

Um disco que contém 99,9% de "puro metal" que é capaz de encher a barriga a qualquer metaleiro mais exigente.

[9/10] R.B.
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